Quase um quinto (19%) dos novos desempregados que se inscreveram nos centros de emprego entre março e julho foram “despedidos”, concluiu o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), citado pelo "Jornal de Negócios". No total foram 47 mil pessoas em Portugal continental, num aumento de 123% face ao mesmo período de 2019.
O peso maior nos números é atribuído aos despedimentos individuais, sendo que o alargamento do período experimental de jovens à procura de primeiro emprego e desempregados de longa duração pode também ter contribuído. É apenas possível contabilizar quem se inscreveu nos centros de emprego, mas como nem todos os desempregados o fazem, o número real pode ser maior, explica o "Negócios".
Para os números do IEFP contribuíram bastante os casos de “fim de contrato não permanente”, ou seja, trabalhadores precários que foram despedidos devido à pandemia, indicador que aumentou 56% entre março e julho - no total, foram 136 mil pessoas.
expresso.pt
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