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domingo, 30 de agosto de 2020

Antivacinas e extremistas de Direita juntos contra as medidas sanitárias


www.jn.pt 

Manifestações juntam dezenas de milhares em grandes cidades da Europa, ao mesmo tempo que número de infetados por coronavírus continua a aumentar.
Dezenas de milhares de opositores ao uso de máscaras e a outras medidas impostas pelas autoridades para prevenção do contágio com o coronavírus SARS-CoV-2, responsável pela pandemia de covid-19, manifestaram-se este sábado em várias capitais da Europa.
Em Berlim, Alemanha, onde se juntaram 18 mil pessoas, a manifestação foi interrompida pela Polícia, por desrespeitar as medidas de proteção sanitária.
A iniciativa tinha sido proibida pela Câmara Municipal, por "questões de saúde pública", mas o tribunal administrativo decidiu que "a existência de um perigo imediato para a segurança pública" não era um motivo válido, embora estabelecendo condições.
"A maior parte deles não cumpriu a distância mínima, apesar das repetidas exigências" da Polícia. "Não havia outra possibilidade a não ser dissolver a manifestação", apelidada de "festival de liberdade e paz" pelos "pensadores livres", ativistas antivacinas, partidários de teorias conspirativas e simpatizantes da extrema-direita.
"Nós somos o povo"



Muitos manifestantes permaneceram no local, sentados no chão, no meio da rua, gritando "resistência", ou "nós somos o povo", um "slogan" de extrema direita. Um grupo lançou pedras e garrafas contra a Polícia.
O promotor da manifestação, Michael Ballweg, empresário de informática que se diz sem rótulo político e lidera o movimento "Pensadores não conformistas-711", surgido em Estugarda, tinha considerado a tentativa de proibição como um "ataque à Constituição alemã".
Os seus partidários protestam contra a "ditadura" das medidas contra o coronavírus, responsável por 1500 novos contágios por dia nas últimas semanas (este sábado registou 1479 em 24 horas), alegando que são um obstáculo à sua liberdade.
No Reino Unido, onde este sábado se registavam 1 108 novos casos em 24 horas, milhares de pessoas de todo o país reuniram-se na praça londrina de Trafalgar para rejeitar as restrições impostas pelo Governo e rejeitar as campanhas que promovem a vacinação em massa. Exigindo o "fim da tirania médica", os manifestantes, muitos céticos negam a existência do coronavírus, apoiantes de teorias da conspiração e militantes do movimento antivacinas, pediram o fim do uso obrigatório de máscaras e de outras normas, considerando a pandemia um "engano" ou uma "brincadeira".


A França registou este sábado 5453 casos, mas três centenas de pessoas protestaram em Paris, na Praça da Nação, contra a obrigatoriedade da máscara, imposto há dias pelo Governo também nos espaços públicos por toda a cidade e exigiram o respeito pela sua liberdade. Manifestações idênticas realizaram-se também em cidades como Copenhaga (Dinamarca).



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