UMA FAMÍLIA DE CHITAS CONSEGUE ATRAVESSAR O RIO SEM SEREM DEVORADOS PELOS CROCODILOS

Certamente uma das maiores atrações do Quênia é o parque Masai Mara, com seus leões, os raros rinocerontes negros, as graciosas girafas, os pesadões hipopótamos, as velozes chitas, os bandos de gnus e crocodilos dos rios Talek e Mara, que cortam o parque. Isso sem contar as zebras, sempre em bandos, e as manadas de elefantes. Ocorre que uma vez por ano, os gnus viajam para o outro lado do rio Mara em busca de novos pastos, naquela que é chamada a maior migração da Terra.

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Esta travessia se converte no maior banquete dos crocodilos que abatem um biomassa de gnus equivalente a dez baleias azuis ao ano. Ocorre a circunstância, no entanto, que os predadores que ficaram do outro lado do rio, como leões, chitas, chacais e hienas, entre outros, ficam sem comida e também precisam atravessar o rio para a alegria dos crocodilos.

Quase todos eles tem técnicas distintas para evadir os grandes répteis, mas invariavelmente muitos acabam nas mandíbulas crocodilianas. Foi assim que um grupo de pessoas, que estava explorando as margens do rio da Reserva Nacional Masai Mara, viram como uma família de chitas se reuniu na beira do Mara e os fotógrafos Arnfinn Johansen e Buddhilini De Soyza aproveitaram a oportunidade e alinharam suas câmeras para ver a perigosa travessia.

Ambos conseguiram capturar perfeitamente o drama que se desenrolou ali e a família inteira conseguiu chegar do outro lado sem ter que contar perdas.

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Em 2011, os irmãos Will e Matt Burrard-Lucas, certamente os melhores fotógrafos de vida selvagem do mundo, conseguiram gravar o vídeo mais épico de todos, que mostra a monção seguida da migração dos gnus.

VÍDEO

Link do Vimeo

www.mdig.com.br