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Um bar em Vila Maior, Santa Maria da Feira, decidiu pegar na situação que se vive relativamente ao Covid-19 para realizar uma festa temática no último sábado. A “Corona Party” levou várias pessoas ao Esplanada & Bar 75, mas também a polémica e as críticas.
“Corona Party Sab 07 Março na Esplanada Bar 75 com o Dj Pedro Sousa, vamos oferecer máscaras à entrada para que estejas preparado para uma contaminação”. Foi assim que o evento foi promovido nas redes sociais, onde viriam a ser partilhadas várias imagens, que mostravam vários clientes com máscaras, placas informativas oficiais das recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), flyers, e até uma maca. As críticas não se fizeram esperar.
Mas desengane-se quem achava que o objetivo desta festa era só proporcionar diversão enquanto o mundo enfrenta uma epidemia de Covid-19.
Nas redes sociais, o proprietário do estabelecimento partilhou uma entrevista que deu ao Jornal N, e explica que o objetivo era mesmo “informar” e “oferecer máscaras aos clientes”, máscaras essas que “foram difíceis de arranjar face à rutura de stocks”.
“Mas conseguimos oferecer 200 máscaras e alguma informação sobre o covid-19, presente num flyer. De forma lúdica, comercial e nada alarmista, sinto que até fizemos um trabalho altruísta e de caráter social”, disse o empresário, Rui Guedes, admitindo que sabia que iriam ser “muito criticados” na Internet.
“Nota-se alguma falta de informação na sociedade e pior do que isso, alguma ‘desinformação’. Por essa razão quisemos ser diferentes e ser parte da solução”, justificou.
Mas a polémica não fica por aqui. Além das inúmeras fotografias dos clientes, o bar partilhou ainda uma fotografia onde surgia uma ambulância (Ver fotogaleria). Mas, ao contrário do que se pensava, o veículo estava junto ao estabelecimento porque estava a ser socorrida uma pessoa na festa, e a publicação da imagem levou mesmo a Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de Sanguedo a emitir um comunicado perante as críticas.
“No passado dia 7 de março fomos acionados para uma emergência pré hospitalar num espaço público de diversão noturna. Durante a emergência fomos fotografados sem o conhecimento de tal situação Neste espaço decorria uma festa alusiva ao Covid-19 e as fotografias da nossa viatura e socorristas foram utilizadas para divulgação privada do evento ali decorrido, sem qualquer conhecimento nosso de tal. O nosso dever ali foi cumprido, não existe nem existiu qualquer ligação ou conhecimento da nossa parte relativo àquele evento! Assim apelamos a toda a comunidade que denunciem esta situação! Não é de todo ético esta utilização abusiva da imagem da Cruz Vermelha para fins comerciais de forma isenta e desautorizada. Já foi solicitada a retirada das fotografias que até ao presente não se verificou”, escreveram numa publicação partilhada no Facebook.
“Corona Party Sab 07 Março na Esplanada Bar 75 com o Dj Pedro Sousa, vamos oferecer máscaras à entrada para que estejas preparado para uma contaminação”. Foi assim que o evento foi promovido nas redes sociais, onde viriam a ser partilhadas várias imagens, que mostravam vários clientes com máscaras, placas informativas oficiais das recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS), flyers, e até uma maca. As críticas não se fizeram esperar.
Mas desengane-se quem achava que o objetivo desta festa era só proporcionar diversão enquanto o mundo enfrenta uma epidemia de Covid-19.
Nas redes sociais, o proprietário do estabelecimento partilhou uma entrevista que deu ao Jornal N, e explica que o objetivo era mesmo “informar” e “oferecer máscaras aos clientes”, máscaras essas que “foram difíceis de arranjar face à rutura de stocks”.
“Mas conseguimos oferecer 200 máscaras e alguma informação sobre o covid-19, presente num flyer. De forma lúdica, comercial e nada alarmista, sinto que até fizemos um trabalho altruísta e de caráter social”, disse o empresário, Rui Guedes, admitindo que sabia que iriam ser “muito criticados” na Internet.
“Nota-se alguma falta de informação na sociedade e pior do que isso, alguma ‘desinformação’. Por essa razão quisemos ser diferentes e ser parte da solução”, justificou.
Mas a polémica não fica por aqui. Além das inúmeras fotografias dos clientes, o bar partilhou ainda uma fotografia onde surgia uma ambulância (Ver fotogaleria). Mas, ao contrário do que se pensava, o veículo estava junto ao estabelecimento porque estava a ser socorrida uma pessoa na festa, e a publicação da imagem levou mesmo a Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de Sanguedo a emitir um comunicado perante as críticas.
“No passado dia 7 de março fomos acionados para uma emergência pré hospitalar num espaço público de diversão noturna. Durante a emergência fomos fotografados sem o conhecimento de tal situação Neste espaço decorria uma festa alusiva ao Covid-19 e as fotografias da nossa viatura e socorristas foram utilizadas para divulgação privada do evento ali decorrido, sem qualquer conhecimento nosso de tal. O nosso dever ali foi cumprido, não existe nem existiu qualquer ligação ou conhecimento da nossa parte relativo àquele evento! Assim apelamos a toda a comunidade que denunciem esta situação! Não é de todo ético esta utilização abusiva da imagem da Cruz Vermelha para fins comerciais de forma isenta e desautorizada. Já foi solicitada a retirada das fotografias que até ao presente não se verificou”, escreveram numa publicação partilhada no Facebook.
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