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A direção regional dos Açores do Chega deliberou que a atividade parlamentar do partido "fica coordenada inequivocamente" por Carlos Furtado, líder do partido e da bancada parlamentar, "o único deputado que está mandatado para representar o partido".
A decisão foi deliberada numa "reunião levada a efeito recentemente", informa hoje a direção regional dos Açores do partido Chega, num comunicado enviado às redações.
"A atividade parlamentar do partido fica coordenada inequivocamente pelo deputado Carlos Furtado, na qualidade de líder da Bancada Parlamentar do Chega, em estreita coordenação com a Direção Regional", pode ler-se no comunicado.
Assim, "todos os atos parlamentares, sem exceção, onde também se incluem, propostas, declarações, intervenções, publicações e sentido de voto, ficam sujeitos à aprovação prévia pelo líder da bancada" do Chega no parlamento açoriano, Carlos Furtado, que é também o presidente do partido nos Açores.
O partido conta com dois deputados na Assembleia Legislativa Regional, Carlos Furtado, o presidente do Chega/Açores, e ainda José Pacheco.
Carlos Furtado, foi reeleito presidente do Chega/Açores no passado dia 01 de maio, para um mandato de três anos.
As eleições para a liderança do Chega/Açores surgiram depois de, em 14 de março, ter sido tornado público que Carlos Furtado apresentara a sua demissão por causa de divergências com o deputado regional José Pacheco.
No comunicado enviado hoje às redações, o partido informa que "a Direção Regional deliberou também que o único deputado que está mandatado para representar o partido em eventos e ações políticas, sem exceção, entre as quais se incluem representações, declarações e publicações sobre o Chega, é o deputado Carlos Furtado", sublinhando que "qualquer exceção tem de ser atempadamente proposta e aprovada por esta direção regional".
A Direção Regional diz ainda ter dado "conhecimento das referidas deliberações à Direção Nacional do Partido Chega".
Os dois deputados do Chega, juntamente com o deputado único da Iniciativa Liberal, garantem ao Governo Regional de coligação PSD/CDS-PP/PPM, liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, um apoio de incidência parlamentar que permite maioria absoluta na Assembleia Legislativa Regional (29 dos 57 lugares).
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