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quarta-feira, 2 de junho de 2021

Estudo revela que apego à Praia de Faro dos residentes condiciona a sua perceção do risco costeiro

 



Segundo a investigadora Rita Domingues, "observa-se que os residentes de muitos locais expostos a ameaças naturais, como a Praia de Faro, sentem-se seguros e não querem mudar-se para zonas mais seguras”FacebookWhatsappTwitterLinkedin«Mail

Os investigadores Rita Domingues e Óscar Ferreira, do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA), em colaboração com Saúl Neves de Jesus, do Centro de Investigação em Turismo, Sustentabilidade e Bem-estar, da Universidade do Algarve, acabam de publicar um artigo sobre a relação entre o apego ao lugar e a perceção relativamente aos riscos costeiros nos residentes da Praia de Faro.

Segundo a UAlg, "o objetivo deste estudo é perceber o efeito da ligação emocional à praia e a experiência com ameaças costeiras na perceção de risco dos residentes, e o impacto da perceção de risco na adoção de comportamentos preventivos face a potenciais ameaças costeiras".

O estudo baseou-se na administração de um questionário de autorrelato a cerca de 130 residentes da Praia de Faro.

De acordo com a investigadora Rita Domingues, "observa-se que os residentes de muitos locais expostos a ameaças naturais, como a Praia de Faro, sentem-se seguros e não querem mudar-se para zonas mais seguras”.

Segundo a investigadora, “esta atitude face ao risco não está relacionada com falta de informação ou conhecimento (aliás, os residentes da praia de Faro, sobretudo os pescadores, têm um vasto conhecimento acerca dos processos costeiros), mas sim com uma forte ligação emocional ao lugar, que faz com que a sua perceção de risco diminua”. De acordo com este estudo, “é uma forma de lidar psicologicamente com a ameaça, num processo conhecido como normalização do risco".

O artigo foi publicado na revista International Journal of Disaster Risk Reduction e pode ser consultado aqui.


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