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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Rei da Suécia sobre covid-19: “Falhámos. Temos um grande número de mortos e isso é terrível”

 





A Suécia, que apostou em medidas menos restritivas e numa abordagem de “responsabilização individual”, contabiliza actualmente quase 350 mil casos de infecção e mais de 7800 vítimas mortais devido à covid-19


vídeo

O rei da Suécia, Carlos XVI Gustavo, admitiu esta quarta-feira que a estratégia nacional para lidar com a pandemia de covid-19 falhou, tendo classificado como “terrível” o “grande” número de mortes registadas em território sueco devido ao novo coronavírus.

“Acho que falhámos. Temos um grande número de mortos e isso é terrível”, afirmou Carlos XVI Gustavo durante um programa televisivo, que se realiza anualmente e durante o qual a família real faz um balanço do ano que passou. “Terrível” foi também o adjectivo utilizado pelo rei sueco para classificar o ano de 2020

A Suécia, que apostou em medidas menos restritivas e numa abordagem de “responsabilização individual”, contabiliza actualmente quase 350 mil casos de infecção e mais de 7800 vítimas mortais devido à covid-19.

“A população da Suécia tem sofrido tremendamente em condições difíceis. Penso em todos os familiares que não conseguiram despedir-se dos seus entes falecidos. Acho que é uma experiência difícil e traumática não poder dizer um adeus caloroso”, afirmou o rei sueco, citado pela BBC.

Questionado sobre se tem receio de ficar infectado pelo novo coronavírus, Carlos XVI Gustavo, de 74 anos, respondeu que “ultimamente” o risco “parece mais óbvio” e o vírus “está cada vez mais perto”. “Não é isso que se quer”, disse.

Um relatório da comissão independente criada em Julho para avaliar as decisões do país, divulgado esta semana, concluiu que a Suécia falhou na sua estratégia de protecção dos idosos da pandemia de covid-19. Mais de 90% das mortes por covid-19 registaram-se em pessoas com 70 ou mais anos e quase metade foram reportadas em lares de idosos.

Na terça-feira, o primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, admitiu que muitos especialistas subestimaram uma eventual segunda vaga da pandemia.

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