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A fila é interminável. Há centenas de camiões à espera de sair da Grã- Bretanha na sequência da decisão de França de encerrar a fronteira. A ordem inicial é de encerramento por 48 horas, enquanto se aguarda a resposta conjunta da União Europeia à ameaça da nova e mais infecciosa variante do coronavírus, responsável pela Covid-19.
Os britânicos estão preocupados com a eventual falta de alimentos e medicamentos se as fronteiras continuarem encerradas.
O primeiro-ministro, Boris Johnson tenta tranquilizá-los: "Quero repetir que estes atrasos só se aplicam a uma percentagem muito pequena de alimentos que entram no Reino Unido e, como disseram os supermercados britânicos, as suas cadeias de abastecimento são fortes e robustas para que todos possam continuar a comprar normalmente".
Boris Johnson conversou esta segunda-feira com o presidente francês, Emmanuel Macron, que está em isolamento, infetado pelo vírus Sars-Cov 2 . No final, Londres e Paris disseram que estão a tentar desboquear o tráfego comercial o mais rapidamente possível. A França quer estabelecer a testagem sistemática de quem vier do Reino Unido.
Enquanto isso, à beira do Natal, os camionistas desesperam. David King, de Birmingham, afirma: "Não sabemos se o que está a acontecer é para proteger as pessoas contra o vírus ou se são pessoas a fazer política. Não sabemos. É provavelmente uma mistura de ambos (....) Esperamos chegar a casa no Natal. Vamos ficar quietos e esperar por decisões que não estão nas nossas mãos".
São já mais de 40 os países que cortaram as ligações aéreas com o Reino Unido.
Entre eles, a Espanha, um dos destinos de férias mais populares para os bitânicos e Portugal, que esperava vários milhares de turistas no final do ano.
A Grécia não proibiu os voos, só prolongou o período de quarentena dos viajantes provenientes do Reino Unido, de três para sete dias.
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