Os semáforos pedonais de Lisboa vão ter temporizadores para informar quanto tempo resta para atravessar uma passadeira. Em funcionamento há alguns anos em frente à Estação do Oriente e em várias cidades portuguesas, o sistema está a ser alargado ao Campo Grande, à zona ribeirinha e a Benfica, sendo objectivo da EMEL implementá-lo em toda a cidade.
Foi à Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa que a câmara municipal entregou a gestão dos semáforos e esta entidade anunciou, em comunicado, que em 2021 pretende instalar temporizadores em 270 intersecções das principais vias da cidade.
As passadeiras semaforizadas que fiquem próximas de escolas ou de estabelecimentos de saúde terão prioridade na intervenção, diz a EMEL.
Num estudo divulgado este Verão, um grupo de médicos do Centro Hospitalar de Lisboa Central chegou à conclusão de que mais de um terço das passadeiras com semáforo ao pé do Hospital Curry Cabral são inseguras para idosos e pessoas com dificuldades de locomoção porque o tempo em que o sinal está verde é muito curto para atravessar a estrada.
No comunicado, a empresa municipal não adianta um prazo para colocar os temporizadores em todos os semáforos da cidade, apenas assume que pretende fazê-lo.
A EMEL começou no fim de 2019 um processo de modernização dos semáforos de Lisboa, instalando novos controladores e sensores na Av. Almirante Reis, na Rua Conde de Almoster e no Parque das Nações. Já este ano, lançou um concurso para adquirir um novo software de gestão da rede semafórica da cidade. O ex-vereador dos Sistemas de Informação, que implementou na câmara a Plataforma Central de Gestão Inteligente de Lisboa, criticou essa decisão.
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