AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

O histórico paquete Funchal vai ser leiloado outra vez. Agora a preço de saldo



 www.tsf.pt 


O navio vendido a um grupo britânico por quase quatro milhões de euros volta a leilão com um preço inicial de 1,8 milhões de euros.

O emblemático paquete Funchal vai ser leiloado no próximo ano com um preço inicial correspondente a menos de metade do valor do que foi adquirido, avança a revista especializada em navios Cruise & Harbour.

O leilão será em Londres, dia 29 de janeiro, com o grupo hoteleiro britânico Signature Living a tentar vender o paquete à melhor oferta a partir dos 1.8 milhões de euros, quando em 2018 o comprou por 3.9 milhões.

Outrora ex-líbris da marinha portuguesa, o navio está ancorado há cinco anos no cais da Matinha, em Lisboa. Foi adquirido, também em leilão, pela Signature Living, que agora entrou em processo de insolvência.

O grupo britânico planeava inicialmente operar cruzeiros-rave até Ibiza, mas posteriormente terá alterado os planos para transformar o Funchal num hotel. O navio acabou por nunca sair de Lisboa.

O Funchal foi construído pela Empresa Insulana de Navegação e fez a sua viagem inaugural em 1961. Considerado o mais emblemático navio português de transporte de passageiros e de turismo de cruzeiro do último meio sécul, a sua última operação turística foi em 2014, com a queda da Portuscale.

Este era um dos quatro navios adquiridos pelo empresário Rui Alegre para um negócio de cruzeiros, financiado pela Caixa Económica Montepio Geral com um crédito de quase 150 milhões de euros, que recebeu como garantia apenas 40% desse valor. O dinheiro terá sido atribuído através de 14 sociedades pertencentes a Rui Alegre e utilizado parcialmente para amortizar empréstimos de outras instituições de crédito, salários e automóveis ao empresário.

Foi o administrador de insolvência da empresa que até então detinha o navio (a Pearl Cruises) que o vendeu à Signature Living, mas em 2019 esta falhou os prazos de pagamento da última prestação acordada.

Sem comentários:

Enviar um comentário