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domingo, 13 de dezembro de 2020

José atirou-se ao rio Tejo para salvar um idoso. Presidente da República elogia "solidariedade humana e coragem"


 



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observador.pt 



José Brito passeava no sábado com o filho junto ao Tejo, na baixa de Lisboa, quando se apercebeu de que um homem se tinha atirado ao rio. Formou-se um aparato na margem do rio e os serviços de emergência foram chamados. Mas, vendo o homem, idoso, de barriga para baixo a boiar na água, sem se mexer, o cabo-verdiano de 37 anos não hesitou: tirou a roupa e atirou-se à água para o salvar.

As imagens e a história foram difundidas ao final da tarde de sábado pela CMTV que recolheu o testemunho de José Brito depois do salvamento. “Pensei que se tivesse atirado para ir buscar qualquer coisa e comecei a filmar, mas ao fim de 45 segundos percebi que continuava de barriga para baixo, a boiar sem se mexer”, explicou o homem. “Uma pessoa daquela idade não iria aguentar muito tempo.

José Brito puxou o idoso para a margem do rio e ajudou-o a voltar a respirar. Quando os bombeiros chegaram, alguns minutos depois, o homem de 68 anos já respirava normalmente, mas foi levado para o hospital de São José, na capital, onde foi internado.

O salvamento não deixou o Presidente da República indiferente. No próprio sábado, Marcelo Rebelo de Sousa fez sair um comunicado no qual enalteceu “o bom exemplo de solidariedade humana e de coragem demonstrado por José Brito, que enquanto passeava com o seu filho salvou uma vida humana”.

“Em tempos tão difíceis, esta ação certamente marcará os que assistiram, no local, ao salvamento, como todos os que dele tiveram conhecimento”, escreveu Marcelo. 

O exemplo de José Brito deve ser distinguido pela coragem e pela vontade de ajudar o próximo.

Segundo o CM, José Brito é um antigo pescador cabo-verdiano que se mudou para Portugal em 2004. À época, sofria de uma doença grave e precisou de assistência médica especializada e de um transplante de medula, que obteve em Portugal ao abrigo de um protocolo com os países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP). Atualmente, trabalha numa associação que apoia pessoas sem abrigo.


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