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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Mulheres latino-americanas que fizeram história






1. Rigoberta Menchú





Rolando Gonzalez / Getty Images
    Rigoberta Menchú é uma ativista guatemalteca dos direitos humanos. Ela ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1992 por sua defesa dos direitos indígenas e humanos em seu país.

     Dandara dos Palmares



    Embrafilme
      Dandara foi uma guerreira brasileira que participou de várias batalhas para defender Palmares (quilombo localizado no que hoje é o Estado de Alagoas). Ainda que existam poucas informações sobre a vida dela, sabe-se que Dandara teve um papel importantíssimo na luta contra a escravidão no Brasil colonial.

       Policarpa Salavarrieta

      Policarpa, também conhecida como La Pola, foi uma espiã das forças colombianas pró-independência e foi morta por um esquadrão de fuzilamento nas mãos dos espanhóis. Policarpa hoje é considerada um símbolo de coragem e liberdade.

      Manuela Saenz




      latinorebels.com
        Manuela foi uma figura importante na luta da América do Sul pela independência, lutando ao lado de Simón Bolívar, de quem era amante. Ela ficou conhecida como a "Libertadora del (do) libertador", após salvar Bolívar de uma tentativa de assassinato.

         Elvia Carrillo Puerto

        Também conhecida como a "Monja Roja del Mayab" ("a freira vermelha do Mayab"), Elvia era uma ativista feminista que fundou várias organizações que ajudaram mulheres com programas de planejamento familiar e cuidado pré e pós-natal. Em 1923, foi eleita membro do Congresso de Yucatán, sendo a primeira mexicana a assumir um cargo dessa natureza.

         Eva Duarte de Perón





        Keystone / Stringer
          Evita foi uma das figuras mais amadas e controversas da Argentina. Como primeira-dama do país, ela desempenhou um papel importante para que as argentinas conquistassem direito ao voto em 1947 e se envolvessem mais na política.

          Juana Azurduy




          Jorge Sanjinés
            Juana foi a heroína da independência do Alto Peru (atualmente, Bolívia). Ao assumir o controle das tropas pró-independência, após a morte de seu marido, ela obteve importantes vitórias militares.



            Evangelina Rodriguez

            Evangelina tornou-se a primeira médica dominicana em 1909, tratando e dando remédios de graças para os mais pobres. Uma defensora do planejamento familiar, ela arriscou sua vida várias vezes confrontando o ditador Rafael Trujillo.

            Teresa Carreño




            Pianista talentosa, tinha apenas nove anos ao se apresentar pela primeira vez em Nova York. Posteriormente, tocou na Casa Branca para o presidente Abraham Lincoln.

             Hermila Galindo




            Hermila Galindo foi uma pioneira do movimento feminista no México e fez da defesa dos direitos das mulheres a base da sua carreira política. Ela fundou a revista feminista "A Mulher Moderna" e lutava pela educação secular, pela educação sexual e pelo direito das mulheres exercerem sua sexualidade

            Centro de Estudios de Historia de México (CEHM)

               Eulalia Guzmán

              Eulalia Guzmán foi a primeira arqueóloga mexicana e foi responsável por coletar muitas informações sobre o México pré-hispânico, contribuindo para o estudo da história do país.

               As irmãs Mirabal





              Ricardo Hernandez / AFP / Getty Images / Via newlatina.net
                As irmãs Mirabal (Patria, Minerva e Maria Teresa) lutaram contra a ditadura de Rafael Leónidas Trujillo, na República Dominicana, e foram assassinadas a mando dele. No entanto, o episódio enfureceu a população e acredita-se que tenha contribuído para o assassinato de Trujillo um ano depois.

                Anabel Hernández





                Alfredo Estrella / Getty Images
                  A jornalista mexicana Anabel Hernández é autora do livro "Los Señores del Narco" [Os senhores do narcotráfico, em tradução livre], que expôs a cumplicidade entre o crime organizado, o governo, a polícia e o Exército mexicanos, assim como várias empresas no país. Hernández recebeu diversas ameaças de morte desde que seu livro foi publicado.

                   Laureana Wright

                  Laureana foi escritora, jornalista e militante do movimento feminista no México. Crítica da posição social relegada às mulheres, Wright expressou suas ideias em várias de publicações e fundou a primeira revista feminista do México, "Violetas del Anáhuac".

                   Isabel Allende





                  Javier Soriano / Getty Images
                    Famosa escritora chilena, Allende vendeu mais de 57 milhões de cópias de seus livros e teve seu trabalho traduzido para 35 idiomas. Em 2014, recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade do então presidente dos EUA Barack Obama.

                     As Avós da Praça de Maio




                    A organização de direitos humanos Avós da Praça de Maio foi criada com o objetivo de localizar todas as crianças sequestradas e ilegalmente adotadas durante a ditadura na Argentina (1976-1983). Elas já conseguiram encontrar 120 das crianças desaparecidas e foram nomeadas cinco vezes ao Prêmio Nobel da Paz entre 2008 e 2012.


                     Leona Vicario

                    Leona foi uma das primeiras mulheres jornalistas do México e figura-chave na luta do país pela independência da Espanha. Leona fazia parte de uma rede chamada "Los Guadalupes" e usava o jornal "El Ilustrador Americano" para escrever códigos secretos para os revolucionários. Quando seu esquema foi descoberto, ela foi ameaçada com prisão perpétua caso não entregasse seus companheiros. Leona preferiu ir para a cadeia, mas foi resgatada rapidamente por seus amigos.

                     Gabriela Mistral





                    Afp / Getty Images
                      Gabriela Mistral foi uma das figuras mais importantes da literatura chilena, sendo a primeira latino-americana a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1945.






                         Rosa Campuzano Cornejo

                        Espiã que lutou pela independência do Peru, era conhecida como "La protectora" por ser a amante de José de San Martin, conhecido como "El protector del Peru".

                        Chavela Vargas




                        Str / Getty Images
                          Cantora icônica de ranchera (gênero musical popular e folclórico do México), era rebelde desde nova. Chavela se vestia como homem, fumava tabaco, bebia muito, carregava uma arma e era famosa por seu poncho vermelho característico. Foi uma das cantoras e musas preferidas de Pedro Almodóvar. Em várias entrevistas, declarou que queria morrer em um domingo e que seu funeral fosse em uma segunda ou terça-feira "para não estragar o fim de semana de ninguém".

                           Frida Kahlo




                          Hulton Archive / Getty Images
                            Artista mexicana, Frida usava a arte como forma de expressar seu sofrimento e os problemas físicos que teve que enfrentar após sobreviver a um acidente de ônibus aos 18 anos. Em 1939, expôs suas pinturas na França após convite de André Breton. Uma de suas obras tornou-se a primeira pintura de uma artista mexicana a ser adquirida pelo Museu do Louvre.



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