Como um sítio arqueológico histórico pode se tornar uma parte protegida da cidade populosa que ameaça assumi-lo para desenvolvimento? A diretora do Sítio Pachacamac e do Museu do Santuário, Denise Pozzi-Escot, vem trabalhando para resolver esse desafio com a ajuda da Iniciativa de Preservação Sustentável (SPI) e da comunidade de artesãos do entorno. Como muitos sítios arqueológicos no Peru, o crescimento urbano invadiu a área. As paredes do perímetro do local criam uma linha drástica entre o espaço absoluto no santuário e o loteamento. |
Exploradores de terras oportunistas organizam periodicamente turbas para derrubar as paredes que protegem o local e reivindicar a propriedade da terra. Os programas da SPI se concentram em fornecer aos residentes locais, principalmente mulheres, habilidades comerciais e artesanais para que se beneficiem do turismo da Pachacamac e, portanto, dependam de sua preservação.
Essas mulheres formaram uma organização que controlam e administram a chamada Sisan ("florescer" no idioma quíchua local), onde criam e vendem produtos relacionados à história cultural e à iconografia do site. Seu negócio é lucrativo e autossustentável, e elas são defensoras orgulhosas da Pachacamac.
ATENÇÃO ! O VÍDEO ABAIXO TEM TRADUÇÃO EM PORTUGUÊS - VEJA COMO TRADUZIR
- "Acho que o que mais me deixa feliz é saber que as pessoas daqui se sentem parte da própria história e da Pachacamac. Isso é a coisa mais importante", diz Denise no vídeo acima.
Povoada por volta de 200 d.C. e explorada por arqueólogos na década de 1890, Pachacamac é um Patrimônio Mundial da UNESCO e o local mais visitado na costa central do Peru.
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