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Conselho de Ministros desta quinta-feira será dedicado às florestas. Associações que representam proprietários florestais aplaudem a iniciativa.
Os proprietários florestais têm "grandes expectativas" sobre o que pode ser decidido no Conselho de Ministros dedicado às florestas, que esta quinta-feira vai ser presidido pelo Presidente da República, prevendo-se a discussão do regime jurídico de arrendamento forçado e do Programa Nacional de Ação do Plano de Gestão Integrada de Fogos Rurais.
Luís Damas, representante da Federação Nacional das Associações dos Proprietários Florestais (FNAPF) explicou à TSF as políticas que gostava de ver aplicadas daqui para a frente: "mudar a filosofia de investimento a longo prazo, mudar a paisagem, dar mais dinheiro ao minifúndio" onde há mais incêndios, enumera.
SOM ÁUDIO - LUIS DAMAS
Também criar infraestruturas de combate às chamas dentro das florestas, à semelhança do que já foi feito perto de casas e estradas, para que estas "não sejam tomadas pelos incêndios por falta de gestão.
Os proprietários florestais pediram o adiamento da data limite para limpeza dos terrenos e esta quinta-feira o ministro do Ambiente adianta à TSF que Governo decidiu alargar o prazo.
SOM ÁUDIO
Também Luís Braga da Cruz, presidente da associação Forestis, espera que seja valorizado o papel das organizações de produtores florestais.
SOM ÁUDIO - LUIS BRAGA DA CRUZ
Por sua vez, o Representante do Observatório Técnico Independente sobre incêndios criado pelo Parlamento, Francisco Castro Rego, defende que o país já devia ter definido metas para a transformação da paisagem "no país inteiro".
Em direto na TSF, Francisco Castro Rego diz que os especialistas do observatório não foram consultados, nem sabem o que consta no Programa Nacional de Ação do Plano de Gestão Integrada de Fogos Rurais que vai ser apresentado neste Conselho de Ministros.
Este será o quarto Conselho de Ministros dedicado às florestas realizado pela atual governação do PS, depois de avançar com o pacote legislativo da reforma da floresta em outubro de 2016, inclusive o cadastro e a proibição de novas plantações de eucalipto, com a apresentação da versão final em março de 2017 e, depois, uma terceira reunião em outubro de 2018, ainda que tenham sido apresentadas medidas avulsas em outros momentos.
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