As manifestações contra o golpe militar em Myanmar não têm parado desde 1 de fevereiro, apesar da brutal repressão policial. Pelo menos 38 manifestantes pró-democracia foram mortos e vários ficaram feridos, ontem, 3 de março, pelas forças policiais, tornando-se o dia mais sangrento.
Além de balas, as autoridades birmanesas reprimiram os protestos com gás lacrimogéneo, projéteis de borracha e granadas de choque.
Os manifestantes exigem que o exército, que governou o país com mão de ferro entre 1962 e 2011, restaure a democracia, reconheça os resultados das eleições de novembro e pedem a libertação de todos os detidos pelos militares, incluindo a líder de facto Aung San Suu Kyi.
O exército birmanês justificou a tomada do poder, a 01 de fevereiro, por uma alegada fraude eleitoral nas eleições de novembro, onde os observadores internacionais não detetaram qualquer fraude e em que a Liga Nacional pela Democracia, partido liderado por Suu Kyi, foi o vencedor, assim como já tinha ocorrido em 2015.
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