O secretário-geral do PCP alertou esta terça-feira, dia em que homenageou os seus militantes mortos durante o fascismo, para o projeto “revanchista”, “retrógrado e antidemocrático” da direita, PSD, CDS e “sucedâneos” Chega e Iniciativa Liberal (IL).
O aviso foi deixado por Jerónimo de Sousa numa cerimónia junto ao monumento, no cemitério de São João, em Lisboa, de homenagem aos mortos no campo de concentração do Tarrafal, em Cabo Verde, por onde passaram militantes comunistas e onde morreu Bento Gonçalves, líder do PCP, anarquistas e militantes antifascistas.
O líder comunista defendeu uma política alternativa, “patriótica e de esquerda”, por oposição à política de direita do PSD e CDS e que o “atual Governo do PS “não abandonou nas suas opções essenciais”.
Essas “forças políticas mais reacionárias” estão, acusou, a tentar instrumentalizar a situação do país para “branquear as suas responsabilidades” e “relançar o seu retrógrado e antidemocrático projeto de destruição” de conquistas de Abril e “impor um brutal retrocesso na vida dos portugueses”.
“É esse projeto que forças reacionárias têm na mira, como sobressai da ação revanchista do PSD e do CDS e dos seus sucedâneos Chega e Iniciativa Liberal, novos pontas de lança do grande capital que põe pressa e pressão na concretização desse projeto antigo”, afirmou.
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