A acção de rua está marcada para as 18h00 e vai exigir que a Área Metropolita da Lisboa e o Governo tomem medidas
A Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul reivindica o “reforço dos transportes públicos”, como medida “necessária para respeitar as recomendações da Direcção-Geral da Saúde. Para se fazer ouvir, tem agendado para a próxima quarta-feira, dia 16, um protesto onde vão manifestar o seu descontentamento.
A acção irá decorrer pelas 18h00, no Largo 5 de Outubro (jardim da Cova da Piedade) em Almada.
Esta concentração, avança a comissão em comunicado, visa “exigir o aumento da oferta e denunciar a falta de acções concretas para impedir o contágio de Covid-19 nos transportes públicos”.
Na rua, os utentes vão afirmar que “os anúncios de novos barcos para a travessia fluvial do Tejo repetem-se sem a efectiva aquisição dos barcos”, que a “Fertagus circula para lá dos dois terços de capacidade em hora de ponta (nos comboios que circulam entre Setúbal e Roma-Areeiro)”, e que “o Metro Sul do Tejo continua a circular com bastante ruído e queixas dos moradores”.
Vai ser também apontado o concurso para as concessões da Carris Metropolitana, neste momento já com o júri a analisar as candidaturas, com a comissão a afirmar que este “avança, mas não dá garantias de resposta imediata às deficiências do serviço de transporte rodoviário”.
A concentração vai relembrar que “muitos destes problemas não são novos, porém foram agravados pelo surto epidémico de Covid-19”, o que mais se acentua com o aumento de utentes dos transportes públicos depois da criação do Passe Intermodal para toda a Área Metropolitana de Lisboa, desde Abril de 2019. Daí exigir da “Área Metropolitana de Lisboa e do Governo a tomada urgente de medidas”.
A Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul representa os utentes da Fertagus, Metro Sul do Tejo, Transtejo e Transportes Sul do Tejo, e tem realizado diversas acções pelo aumento da frequência dos transportes públicos de modo a evitar a sobrelotação das composições e autocarros. Exigência que “ganha especial relevo face ao tradicional aumento de utentes após as férias escolares”.
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