Há um total de 54 grupos étnicos no Vietnã e vivendo com sua família na antiga cidade de Hoi An, o fotógrafo francês Rehahn Croquevielle fotografou grande parte deles deles até agora durante os últimos nove anos. Para isso ele criou um projecto chamado "Património Precioso, que derivou inclusive em um museu étnico cultural. Os retratos que ele registra fornecem um vislumbre das culturas em vias de extinção de pessoas que estão se esforçando para manter o seu património cultural num mundo onde grassa a mudança. Ele se refere a este projecto como sendo a "colecção de uma preciosa herança". |
Via: Rehahn Croquevielle
Ainda que as sessões fotográficas sejam rápidas, as aldeias estão muitas vezes perdidas nas montanhas, e não há nenhuma informação que possa levar até elas. Mas uma vez que chega a uma tribo, Rehahn passa o tempo ouvindo as histórias dos anciãos e registando em fotos e vídeo onde vivem.
Ele diz que seus olhos se iluminam quando mostram trajes tradicionais e falam sobre sua cultura. Mas ao mesmo tempo, os mais velhos estão tristes porque o orgulho que sentem por sua herança não está presente nas pessoas mais jovens da tribo. A verdade é que, como outras culturas, a maioria dos jovens não parecem ter nenhuma intenção de manter a cultura de onde vieram.
Esta é parte da razão de que as tribos estejam desaparecendo tão rapidamente. É também o que inspirou Rehahn a decidir registar imagens dessas tribos e seu modo de vida. Ele diz que muitas pessoas, sobretudo os jovens, estão completamente alheias ao fato de que culturas inteiras estão morrendo.
Por isso Rehahn espera, através de suas fotos, se tornar uma voz para as pessoas dessas tribos, assim como um espelho. Ele acha que se essas pessoas olharem sua cultura através da lente de outra pessoa de fora, poderiam compreender a importância da mesma.
E ele vai além: seu objectivo é construir um museu étnico cultural de Hoi An e exibir suas fotos, os costumes e histórias dessas pessoas.
De fato, o projecto de Rehahn nunca vai acabar realmente, porque com o tempo ele acabou descobrindo que há muitos outros subgrupos não incluídos na lista inicial de 54 e também não quer estabelecer somente um objectivo a ser cumprido:
- "Ao longo de minhas viagens, ganhei novos amigos e famílias adotivas. Não vou parar de vê-los simplesmente porque cumpri minha meta inicial. Vou continuar a atualizar seus retratos, colectar artefactos e fantasias e manter meus relacionamentos e compromissos com as pessoas que tive a honra de conhecer nos últimos nove anos", explicou o fotógrafo francês na página da iniciativa.
Via: Rehahn Croquevielle
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