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sábado, 15 de fevereiro de 2020

Isabel Camarinha eleita a nova secretária-geral da CGTP



Escolha foi confirmada nesta madrugada. 
Maior central sindical é liderada pela primeira vez 
em 50 anos por uma dirigente mulher.



Isabel Camarinha no primeiro dia do 14.º congresso da CGTP, no Seixal
Foto
Isabel Camarinha no primeiro dia do 14.º congresso da CGTP, no Seixal A dirigente sindical Isabel Camarinha, um nome desconhecido da maior parte da opinião publica, mas com três décadas de experiência sindical, é a nova secretária-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses


Isabel Camarinha recebeu 115 votos favoráveis dos 147 elementos do Conselho Nacional da central sindical. A nova líder da maior central sindical do país recebeu ainda 25 votos brancos e um nulo. A eleição foi realizada durante a madrugada deste sábado, após a eleição do Conselho Nacional, no âmbito do 14.º Congresso da CGTP, que decorre no Seixal. Discursa este sábado no encerramento do congresso.

A técnica administrativa e até agora presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), de 59 anos, foi escolhida na primeira reunião do novo conselho nacional da CGTP, que se reuniram na noite de sexta-feira.
Camarinha já fazia parte da comissão executiva desde 2016 — no segundo mandato de Arménio Carlos — e o seu nome foi sugerido para suceder ao anterior secretário-geral na reunião que este órgão teve na última segunda-feira, a última antes do congresso que começou na sexta-feira
Foi ainda eleita a nova comissão executiva da CGTP, com 134 votos a favor e nove brancos.
Isabel Camarinha considerou uma honra ser a primeira mulher secretária-geral da CTGP. “A participação das mulheres tem vindo a aumentar no mundo do trabalho, portanto é natural que assumam funções diversas no movimento sindical”, destacou aos jornalistas, após serem conhecidos os resultados da votação.
Além de Arménio Carlos, que sai de secretário-geral aos 64 anos ao fim de dois mandatos, deixam de pertencer à comissão executiva mais nove pessoas, entre os quais estão sindicalistas das várias correntes da Inter e nomes históricos. Saem Deolinda Machado, Graciete Cruz, Carlos Trindade, João Torres, Fernando Jorge Fernandes, Augusto Praça e Carlos João Tomás.
Camarinha tem 59 anos e, como atingirá a idade legal da reforma num segundo mandato, tudo indica que será secretária-geral apenas durante quatro anos.


O anterior secretário-geral fez uma retrospectiva dos 50 anos da Intersindical, recordou os tempos da troika nos anos de Governo de Pedro Passos Coelho e a viragem para a negociação à esquerda no Parlamento. Criticou o executivo de António Costa pela “cedências” à direita e por não abdicar do excedente orçamental. E reforçou o posicionamento da CGTP na luta contra o empobrecimento dos jovens trabalhadores. Sem esquecer todos os que trabalham e “quem trabalhou”.


www.publico.pt


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