Uma vez que a beleza é notória aos olhos de quem a vê, diferentes culturas em diferentes épocas tiveram ideias bastante diversificadas sobre o que torna uma pessoa bonita. Mesmo hoje, em um mundo que tendemos a pensar como homogêneo, certas culturas mantêm ideais de beleza que aos olhos ocidentais parecem absolutamente loucos, se não dolorosos e completamente assustadores. Leia as tendências e normas de beleza mais extravagantes que já existiram e seja grato por não ter que obedecer a nenhuma delas!
As pessoas da era vitoriana faziam piercings em todos os tipos de lugares íntimos
Na percepção popular de hoje, a era vitoriana — estendendo-se por volta de 1820 a 1914 — foi toda voltada à repressão. Batizada em homenagem à Rainha Vitória, o auge do formalismo puritano, muitas vezes imaginamos que todos os que viveram naquela época se vestiam abotoados até os olhos. Mostrar o mínimo de pele possível — era isso que distinguia os vitorianos, certo? Certo, mas não só. Manter as aparências era importante, mas o que era mantido longe das vistas era o que verdadeiramente intrigava.
Aparentemente, as mulheres ricas tinham o hábito de perfurar seus mamilos, muitas vezes conectando-os com uma corrente. Os homens, por sua vez, ostentavam um "Príncipe Albert" (em homenagem ao marido de Victoria) — um piercing genital, ainda em uso nos dias de hoje.
As mulheres Mentawai da Indonésia esculpem seus dentes em pontas afiadas
Começamos a suar frio só de pensar em ir ao dentista, mas as mulheres Mentawai da Indonésia têm seus dentes talhados em pontas afiadas — sem qualquer anestesia. De acordo com as crenças desses caçadores, a alma e o corpo são desconectados, sendo que o primeiro pode tentar escapar do último se não estiver satisfeito. Como resultado, o povo Mentawai deseja manter uma aparência bonita, em parte afiando os dentes.
Esse costume é praticado até hoje, embora não seja muito difundido. Um cinzel afiado e um instrumento contundente são usados para lascar os dentes. Nenhum anestésico é usado, e apenas bananas verdes são fornecidas posteriormente para aliviar a dor.
Victoria Beckham é fã deste antigo tratamento facial japonês feito de cocô de pássaros
Nos EUA, as pessoas pagam centenas de dólares por bronzeadores em spray. No Japão, as mulheres acham que a pele clara é a mais desejável, pois é um símbolo de status por não precisar passar o tempo trabalhando fora. As mulheres japonesas, então, podem recorrer a métodos extremos, como clarear a pele com toxinas para obter uma pele branca como porcelana. Mas existe um método mais tradicional, e celebridades como Victoria Beckham são obcecadas por ele.
"Uguisu no fun" surgiu séculos atrás e envolve um ingrediente incomum: excrementos de rouxinol. O cocô é transformado em pó e depois misturado com água para criar um gel para o rosto. Já está disponível em vários lugares, como em um spa de Nova York por $180.
Não tinha nada que os gregos antigos amavam mais do que uma monocelha negra espessa
Sobrancelhas são fascinantes. Por que você está rindo? Estamos falando sério. Rastreando o que historicamente era considerado como "belas sobrancelhas", você pode aprender muito sobre a ideia de beleza em geral em outros períodos de tempo. No início dos anos 2000, por exemplo, elas eram praticamente arrancadas completamente, sendo que hoje as sobrancelhas espessas de Cara Delevingne e Emilia Clarke são consideradas muito chiques. Mas e nos tempos antigos?
Bem, na Grécia Antiga não havia nada mais atraente do que as monocelhas. Consideradas um sinal de inteligência e pureza, as mulheres também usavam kohl, um pó preto destinado a tornar o seu tom de preto ainda mais ousado.
As mulheres ricas da Inglaterra do século XVII desenhavam veias no decote
Ao longo da história moderna, a moda feminina tem sido como um pêndulo, oscilando entre estilos reveladores e recatados à medida que a moralidade pública vai mudando. Na Inglaterra do século XVII, o pêndulo balançou com força para mostrar mais pele. Os decotes aumentaram e se tornaram uma das armas mais proeminentes no arsenal da moda feminina. Ao mesmo tempo, a palidez extrema voltou à moda. O raciocínio era simples: ter um bronzeado significava, simplesmente, que você era da classe baixa.
Acreditava-se que apenas aquelas de origens ricas podiam se dar ao luxo de ficar longe do sol. Agora, para que essa palidez se estendesse ao peito, as mulheres costumavam desenhar veias azuis para imitar a pele translúcida.
Aristocratas japoneses escureciam os dentes ao atingir a puberdade
Piadas clichês sobre os britânicos e sua higiene dental à parte, a maioria das pessoas de hoje que olharem para alguém com a boca cheia de dentes enegrecidos, iria engasgar. Você pode até dizer que o Ocidente é um tanto obcecado por escovar os dentes, passar fio dental e tudo o mais relacionado à saúde bucal. Bem, no Japão, até a virada do século XX, as coisas eram muito, muito diferentes. Por cerca de 1500 anos, dentes pretos eram considerados o máximo.
Durante séculos, aristocratas japoneses de ambos os sexos escureciam os dentes ao atingir a puberdade. O costume mais tarde continuou a ser praticado por mulheres casadas e solteiras, bem como damas da noite e gueixas.
Nobres europeus usavam adesivos de beleza facial para transmitir mensagens secretas
Originários da França do século XVI, os remendos de beleza se tornaram moda entre as classes altas do continente. Eles serviam como adornos, assim como as joias, mas também tinham uma função muito mais prática: esconder cicatrizes e marcas de varíola, entre outras manchas. No século XVIII, os bandeides realmente entraram na moda. Já que a pele branca de porcelana estava na moda, o uso de remendos pretos, geralmente feitos de seda ou veludo, fazia com que ela se destacasse ainda mais.
Os adesivos estavam disponíveis em uma variedade de formas, de estrelas a corações. A localização era crucial: um remendo no canto dos lábios significava flerte, enquanto um remendo na bochecha esquerda significava que uma mulher estava noiva.
Os anéis que as mulheres padaung usam ao redor do pescoço realmente o estica?
É hora de quebrar o mito. Garantimos que você já viu uma imagem de uma mulher Padaung antes, com seu pescoço impossivelmente longo envolto em grandes anéis de latão. A verdade, porém, é que os pescoços dessas mulheres tribais da Birmânia não são nem um pouco alongados. Ninguém realmente sabe de onde o costume se originou, mas especula-se que pode ter algo a ver com torná-las menos atraentes para os escravistas.
Independentemente disso, as meninas começam a usar as bobinas aos cinco anos de idade, começando com cinco ou seis e acrescentando mais uma a cada tantos anos. Essas espirais na verdade empurram os ombros para baixo, comprimindo a caixa torácica e fazendo o pescoço parecer mais longo.
Mulheres nobres chinesas tinham unhas tão compridas que não conseguiam se alimentar sozinhas
Vamos falar sobre o capítulo final da China imperial — a dinastia Qing, que foi derrubada por um golpe militar em 1912. Não se sinta mal, afinal, a última dinastia começou o seu governo em 1636. E a história de sua paixão por unhas compridas é quase tão longa quanto! Durante o tempo da dinastia Qing, tanto os homens quanto as mulheres de nascimento nobre cultivavam unhas de até 20 ou 25 centímetros de comprimento. Era um sinal de status e riqueza.
Unhas compridas transmitiam que você era tão rico que nem precisava se alimentar ou se vestir sozinho. Para proteger essas monstruosidades, as mulheres usavam protetores de unha, muitas vezes feitos de jade e adornados com pérolas.
Mulheres da tribo Mursi esticam os lábios para suportar placas enormes
Em uma das regiões mais isoladas da Etiópia reside a tribo Mursi, composta por cerca de 11.500 pessoas. Eles são uma atração turística, já que provavelmente são o último grupo de tribos africanas onde o aumento de lábios para as mulheres ainda é uma norma. O costume é antigo, remontando a 6000 a.C., e diz respeito à preparação de uma mulher para o casamento. Começando com 13 anos, as mulheres Mursi têm seus lábios perfurados e esticados várias vezes.
Gradualmente, placas de argila maiores e mais pesadas — feitas e decoradas pelas próprias mulheres — substituirão as menores, até atingirem 20 centímetros de largura, muitas vezes necessitando a remoção dos dentes frontais inferiores.
No mundo inteiro pessoas de diferentes culturas praticavam a modelagem de crânios
Se você tem filhos, lembre-se de quando eles tinham cerca de quatro semanas de idade. Como pareciam minúsculos e frágeis, como eram indefesos. Bem, em várias culturas espalhadas pelo tempo e espaço, as pessoas olhavam para essas crianças e pensavam: "mãos a obra!". Sim, a modelagem dos crânios começava cerca de um mês após o nascimento e terminava aos seis meses, com o crânio encurvado se assemelhando a uma forma plana, redonda ou alongada.
Nas Américas, os antigos maias praticavam esse costume em ambos os sexos, apenas para obter a aparência desejada. Globalmente, vários grupos fizeram o mesmo, desde os hunos da Ásia Central até as tribos Chinook na América do Norte.
Um dispositivo para queimar sardas, uma por uma
Não é engraçado como o mundo parece ter mudado completamente de opinião em relação às sardas? Hoje em dia, elas são a coisa mais moderna que existe. Tanto é verdade, que as pessoas pagam dinheiro — muito dinheiro — para tatuar sardas temporárias e até permanentes no rosto. No entanto, volte quase um século atrás, e as pessoas pagavam muito dinheiro — e estavam dispostas a aguentar muita dor — apenas para se livrar delas.
Esta foto é de 1930, mostrando um método usado para remover as sardas, uma por uma. Parece complexo, mas na verdade se baseava apenas no uso de dióxido de carbono (gelo seco) para congelá-las. Todos os outros plugues e tubos eram completamente desnecessários do ponto de vista médico.
Da remoção total ao transplante, a história dos cílios é aterrorizante
Investigar a história dos cílios é um pouco assustador. Começando na Idade Média e terminando com o início da Renascença, a Igreja Católica emitiu uma série de decretos declarando pecaminoso a presença de qualquer pelo feminino. Com foco na testa como o ponto de beleza em maior evidência, as mulheres eram forçadas a remover não apenas as sobrancelhas, mas também os cílios. Soa mal? Vai piorar.
Nos anos 1600, as mulheres tingiam os cílios de um tom avermelhado-dourado em homenagem à Rainha Elizabeth I, mas as tinturas eram feitas de ácido sulfúrico. Quer ainda pior do que isso? Em 1800, algumas francesas costuravam fios de cabelo de suas cabeças nas pálpebras para obter cílios mais longos e grossos — com o mínimo de anestesia.
Uma das tribos isoladas da Etiópia faz cicatrizes para ficarem parecidos com gatos
Por toda a Etiópia, várias sociedades tribais praticam a escarificação — o processo de cicatrizar a pele ritualmente em padrões intrincados e elaborados. O povo Suri considera os corpos sem cicatrizes "feios", e marca tanto homens quanto mulheres. Nas mulheres é mais decorativo, mas cicatrizes no estômago são vistas como um sinal de maturidade emocional e prontidão para ter filhos. Nos homens, uma cicatriz é adicionada a seus corpos quando tiram a vida de um inimigo.
Outras tribos também praticam a escarificação. Mulheres Bodi, por exemplo, usam metal para marcar seus corpos, geralmente para produzir padrões de espiral em torno de seus ombros. Enquanto isso, as pessoas da tribo Karrayyu fazem cicatrizes em suas bochechas para ficarem parecidas com gatos.
Marilyn Monroe e Rita Hayworth foram submetidas a uma eletrólise capilar super dolorosa
Hoje vivemos em uma época em que a beleza é celebrada em todas as suas formas. Na Idade de Ouro de Hollywood, porém, havia apenas um ideal de beleza: o branco. Como tal, mesmo as estrelas mais bonitas e desejáveis da época tinham que se certificar de estar dentro dos padrões. Veja Rita Hayworth, por exemplo. A maior pin-up girl dos anos 1940, ela nasceu como Margarita Carmen Cansino e era de ascendência espanhola mista.
Então, Hayworth passou por um ano de eletrólise — um método de remoção de pelos que usa sondas de metal para chocar os folículos — para aumentar sua linha de cabelo em alguns centímetros. Marilyn Monroe também passou pelo mesmo procedimento para se livrar do bico de viúva.
Garotas chinesas quebravam e distorciam os pés para que ficassem parecidos com uma lua crescente
A prática totalmente revoltante de amarrar os pés originou-se na China do século X, inspirada na concubina de um imperador, e ganhou popularidade a partir daí entre todas as classes. Idealmente, os pés das mulheres deveriam se assemelhar a luas crescentes e não podiam ter mais do que sete centímetros. Portanto, quando uma menina tinha entre cinco e sete anos de idade, seus pés eram enfaixados com tanta força, que os ossos se rompiam e eram contorcidos para parecerem uma lua crescente.
As mulheres eram forçadas a usar sapatos bordados como os das bonecas e eram proibidas de removê-los para preservar a ilusão. A amarração dos pés causava uma dor terrível, sem mencionar a deficiência vitalícia, e foi legalmente proibida em 1928 — mas não desapareceu até 1949.
Meninas da Mauritânia são alimentadas à força com quatro vezes mais calorias que fisiculturistas
Achamos justo dizer que os americanos são obcecados com seu peso, sempre atrás da mais nova e melhor dieta da moda. Bem, na Mauritânia, país da África Ocidental, acontece quase a mesma coisa — mas na direção oposta. As mulheres da Mauritânia são consideradas bonitas se estiverem acima do peso, até obesas, sendo assim consideradas símbolos da riqueza de seus maridos. Quanto mais bem-sucedido um homem, mais ele pode se dar ao luxo de alimentar a sua esposa.
Para conseguir essa aparência, meninas de apenas cinco anos são alimentadas à força, consumindo até 16.000 calorias por dia. Apenas para perspectiva, fisiculturistas masculinos podem consumir até 4.000 calorias diárias. Meninas que se recusam a comer são espancadas e abusadas.
As mulheres usavam tinta - e até mesmo molho de carne - para imitar meias-calças durante a Segunda Guerra Mundial
Assim que o uso dos vestidos que chegam à altura dos joelhos tornou-se socialmente aceitável, as mulheres precisaram de algo para continuar mantendo alguma cobertura corporal. A solução foi a meia-calça e, dos anos 1920 até hoje, não podemos pensar em mulheres profissionais e bem vestidas sem ela. Embora isso seja verdade, durante a Segunda Guerra Mundial, houve uma escassez de náilon causada pelo uso do material para a fabricação de pára-quedas e outras necessidades em tempos de guerra.
As mulheres não podiam andar de pernas completamente nuas, então alguém teve a brilhante ideia de usar tinta para imitar a aparência bronzeada da meia-calça. Quando isso não bastava, algumas mulheres até usavam molho de carne!
Antigas mulheres chinesas tingiam as sobrancelhas de verde, roxo e amarelo
Como a fotografia não estava amplamente disponível até meados do século XIX, tendemos a pensar nas pessoas do passado como se vivessem em preto e branco. Quanto mais recuamos no tempo, mais forte essa tendência se torna. Estamos aqui para dizer que isso não poderia ser mais longe da verdade. Basta olhar para as cortes imperiais da China antiga, com as modernas mulheres aristocratas e da realeza chinesas usando vestidos luxuosos e pintados — com as sobrancelhas combinando.
Vermelho, amarelo, azul, verde e roxo eram as cores mais comuns. Os pigmentos mais caros eram importados da Pérsia. A alternativa mais barata era o cobre oxidado, ótimo se você não se importa com envenenamento por metais pesados.
As mulheres da Renascença usavam misturas de cocô de gato para esticar os cabelos para trás
Hoje em dia, a última coisa que uma mulher deseja é uma testa enorme. Quer dizer, a franja foi inventada especificamente para cobri-la! Mas nem sempre foi assim. Zooey Deschanel, se por acaso você estiver lendo, sugerimos que pule esse aqui e passe para os próximos. De volta à Renascença, especificamente ao século XVI, nenhuma mulher com senso de moda seria pega em público sem uma testa alta e arredondada.
As testas curvas eram um indicador de beleza e boa educação, por isso as mulheres europeias bem nascidas arrancavam ou raspavam seus cabelos. E se isso não funcionasse, elas recorriam a tratamentos envolvendo vinagre misturado a coisas como cocô de gato.
Marlene Dietrich teve seus molares removidos para acentuar as maçãs do rosto
A atriz alemã Marlene Dietrich era uma mulher notável. Não apenas uma das atrizes mais populares e bem pagas da Idade de Ouro de Hollywood, ela também foi uma ativista política, renunciando à sua cidadania alemã quando a Segunda Guerra Mundial começou, tornando-se americana. Simplificando, Dietrich não era uma mulher que aceitava um "não" como resposta, independentemente do que fosse, o que nos leva à seguinte história sobre seus molares.
Adaptando-se às normas de Hollywood, Dietrich teve vários molares removidos para acentuar suas dramáticas maçãs do rosto. Estudando as suas fotos mais antigas, é difícil não suspeitar que seja verdade. Diz-se que seu icônico colega Joan Crawford fez a mesma coisa.
As panturrilhas medievais masculinas eram como os abdominais tonificados dos dias de hoje
Por razões óbvias, quando falamos sobre beleza, frequentemente focamos nas mulheres. Afinal, elas tinham a obrigação de estarem bonitas enquanto cabia aos homens prover, certo? Nem sempre. Se você desviar o olhar das classes mais baixas para a aristocracia e a realeza, de fato, verá que havia uma quantidade surpreendente de alarido em torno dos homens que faziam o possível para parecerem mais atraentes. Talvez o fascínio mais estranho dos tempos medievais, no entanto, sejam as panturrilhas.
Pernas delgadas e bem torneadas eram moda entre os homens medievais. Henrique VIII era um exemplo particularmente elegante, descrito por um contemporâneo como tendo "uma panturrilha extremamente bonita". Ele até supostamente se envolveu em competições de "protuberância dos músculos da panturrilha"!
O povo Maasai do Quênia estica os lóbulos das orelhas usando presas de elefante
O povo Maasai do Quênia é muito famoso por suas roupas coloridas e cultura fascinante, tornando-os pilares de documentários sobre tribos africanas. O que você pode não estar ciente, entretanto, é da extensa quantidade de modificações corporais praticadas pelos homens e mulheres da tribo. Um exemplo notável é o alongamento do lóbulo da orelha. Desde a infância, os lóbulos das orelhas são perfurados e depois esticados com gravetos, pedras e até mesmo recipientes de filme vazios.
À medida que aumentam gradualmente os buracos, os lóbulos com espaços extremamente grandes são considerados um sinal de sabedoria e respeito. A remoção do dente também é praticada: geralmente os caninos superiores ou os dentes centrais inferiores são removidos, supostamente para evitar doenças.
As garotas metropolitanas dos anos 60 literalmente passavam ferro nos cabelos
Nos anos 40 e 50, os cabelos cacheados estavam no auge da moda. Agora, assim como os anos 60 foi a década da libertação das mulheres, foi também a década da libertação de seus cabelos. Cansadas de horas aplicando spray de cabelo e bobes, as garotas começaram uma mini-revolução, alisando completamente os cabelos com ferros. Estamos falando de ferros de passar roupa, em tábuas de passar roupa.
Parece perigoso. No entanto, mesmo antes dos ferros se tornarem comuns no final daquela década, já não era incomum ver grupos de amigas se reunindo para passar ferro nos cabelos umas das outras. Funcionava, se você conseguisse evitar de queimá-los.
Na Renascença, um belo sorriso significava um monte de gengiva
Se você acha que a tecnologia uniu as pessoas, ainda não viu nada. Por 300 anos, o ideal de beleza feminina em toda a Europa foi essencialmente o mesmo. Livre da percepção medieval de que cuidados com a beleza eram pecaminosos, a Renascença via a beleza como uma expressão externa da bondade interior. Como tal, as mulheres tinham verdadeiras listas com 30 atributos necessários para serem consideradas bonitas.
Muitos seriam familiares e óbvios para nós, como pernas longas e cinturas estreitas, mas aqui está um surpreendente: dentes curtos. Isso mesmo, por algum motivo, sorrisos cheios de gengiva eram considerados irresistíveis.
Na década de 1930, as pessoas usavam capuzes anti-sol porque temiam as sardas
Esta jovem pode parecer estar a caminho da Comic-Con vestindo o pior cosplay de "Gasparzinho, o Fantasminha Camarada" do mundo, mas há uma história diferente por trás dessa foto. Antes que o químico austríaco Franz Greiter surgisse com o protetor solar moderno em 1946, as pessoas precisavam ser criativas. Esta foto, da década de 1930, mostra uma dessas soluções inovadoras. A capa protegia os usuários do sol, pois as pessoas temiam queimaduras solares e sardas na mesma medida.
Fazia parte do conjunto usar óculos de sol embutidos, concluindo um visual absolutamente insano. Estamos supondo que as pessoas suspiraram de alívio quando Greiter finalmente inventou os maravilhosos produtos com FPS.
Este dispositivo tinha dois propósitos, e as estrelas de Hollywood precisavam de ambos
Embora a linha de cosméticos Max Factor ainda exista até hoje, você seria desculpado por não saber que seu nome é uma homenagem a uma pessoa, em vez de uma frase muito legal mas sem sentido. O homem Max Factor era um esteticista polonês-americano que começou fazendo maquiagem para filmes. Foi nos sets de filmagem, na verdade, que ele inventou essa engenhoca, que parece ser um dos primeiros protótipos do alfinete.
No entanto, isso é, na verdade, uma máscara de gelo usada para refrescar as atrizes de Hollywood entre as tomadas, porque os sets eram muito quentes e água de verdade teria arruinado a maquiagem. Posteriormente foi usado, naturalmente, para combater a ressaca.
Esta não é uma foto tirada do Austin Powers, mas uma invenção real
Esta foto é muito estranha, e honestamente, conhecer a história por trás dela a torna apenas um pouco menos estranha. Tirada na 20ª Mostra Internacional de Invenções em Bruxelas, em março de 1971, apresenta uma invenção totalmente nova: um sutiã vibratório. Agora, você pode estar se perguntando por que alguém iria querer um sutiã vibratório. Na verdade, esquece isso. Você deve estar se perguntando por que alguém usaria um sutiã vibratório EM PÚBLICO.
A resposta, aparentemente, é desenvolver e fortalecer o busto feminino. Esqueça o quão ridículo isso é, imagine apenas se sentar perto da Karen da contabilidade enquanto ela passa o dia inteiro vibrando. Estamos supondo que isso nunca passou de um protótipo.
Mulheres Maori acreditam que nasceram com tatuagens perto do coração
Tatuagens já não mais consideradas peculiares, todo mundo tem uma hoje em dia. Mas enquanto algumas tatuagens comemoram nada mais do que as férias na praia, outras têm profundas raízes culturais que datam de séculos. Um exemplo fascinante envolve o povo indígena Maori da Nova Zelândia. Para os Maori, fazer uma tatuagem era um rito de passagem da infância para a idade adulta. O mais interessante, porém, é o moko kauae, a tatuagem no queixo feita pelas mulheres.
De acordo com as crenças Maori, as mulheres nascem com um moko — ou tatuagem — perto de seus corações, representando o vínculo com sua comunidade e herança histórica. O tatuador, por sua vez, apenas a coloca em evidência.
Este dispositivo prometia às mulheres que também poderiam se parecer com Shirley Temple
Deixando de lado a roupa objetivamente maravilhosa dessa moça, a estranha engenhoca em seu rosto levanta muitas questões. Bem, nós temos respostas. Em 1936, a Sra. E. Isabella Gilbert apareceu com um dispositivo para fazer covinhas. Ela estava pegando a onda de uma nova tendência, pois naquele mesmo ano, as covinhas de Shirley Temple adornavam os cinemas de todo o país anunciando seu novo filme, chamado literalmente "Covinhas". O que Gilbert prometeu às mulheres foi que elas também poderiam ter covinhas, se usassem o seu dispositivo.
Dispositivos de covinhas se tornaram uma novidade quente, e os vendedores ambulantes os vendiam de porta em porta. Em uma comunidade, vendedores calotearam os moradores com $8.000 — mais de $158.000 no dinheiro atual. Spoiler: eles não funcionavam.
25 centavos para colocar essa máscara nojenta? Que roubo!
Inicialmente, pensamos que esta era uma foto do set do filme "A Purga". Quer dizer, podia eventualmente ser verdade, ouvimos falar que eles ainda continuam em andamento, mas a realidade é um pouco mais perturbadora. Com o uso dessa máscara totalmente assustadora, os usuários supostamente melhorariam sua circulação e rejuvenesceriam a pele. Metas admiráveis, certamente. Só não temos certeza de como foram os resultados.
A partir da década de 1930, as pessoas usaram a diatermia — aquecimento profundo da pele por meio de correntes elétricas. É cientificamente válido, nós simplesmente não pagaríamos para colocar na cara uma máscara infestada de germes, também usada por centenas de outras pessoas com o rosto todo suado.
Protótipo antigo de cadeira elétrica ou apenas eletroterapia? Por que não ambos?
Se essa moça não estivesse tão relaxada e vestida de forma tão casual, podíamos ter pensado que esta é uma foto de um novo método de execução experimental. Depois de descobrir do que realmente se trata, bem... não estávamos tão enganados, na verdade. As pessoas na década de 1930 eram aparentemente obcecadas em melhorar a circulação sanguínea, como se essa fosse a cura para tudo que as afligia. Como sempre, onde há demanda, eventualmente haverá oferta.
Nesse caso, veio na forma desses banhos galvânicos de 1938. Colocar seus membros em água eletrizada pode parecer uma má ideia, mas aparentemente não é perigoso — apenas inútil.
Este dispositivo dizia às pessoas como elas eram feias de maneiras inovadoras
E você pensou que as pessoas atuais são obcecadas com a própria aparência. Em 1932, a Max Factor lançou o chamado "micrômetro de beleza". Factor, cuja linha de cosméticos homônima ainda existe até hoje, fez seu nome em Hollywood como um maquiador de primeira linha, trabalhando em estrelas como Charlie Chaplin, Joan Crawford e Rudolph Valentino. Com este dispositivo, Factor assumiu uma tarefa gigantesca: destruir a auto-estima das pessoas examinando seus rostos em busca de feiura microscópica.
O dispositivo media cada parte do rosto procurando por "defeitos": olhos que não tinham exatamente a largura de um globo ocular ou narizes e testas que não tinham a mesma altura, para que esses problemas pudessem ser corrigidos com maquiagem. Não deu certo.
O espartilho corselet empurrava a espinha para trás
Se há uma peça de roupa que é absolutamente sinônimo do período vitoriano, tem que ser o espartilho. No entanto, gostaríamos de nos concentrar no período eduardiano, que se seguiu imediatamente ao vitoriano e abrangeu aproximadamente as duas primeiras décadas do século XX. Este período viu uma nova inovação empolgante: o espartilho corselet, uma alternativa aparentemente mais saudável aos espartilhos do século XIX que já tinham saído de moda.
O espartilho, que empurrava os torsos para a frente e os quadris para trás, deveria aliviar a pressão abdominal. Ironicamente, mais tarde foi descoberto que era realmente pior do que o velho modelo, por encurvar a coluna de forma não natural.
Os salões de emagrecimento prometiam perda de peso para mulheres por meio de técnicas de amaciamento de carne
Perder peso nunca NÃO esteve na cabeça das pessoas. A única coisa que mudou, realmente, foram os métodos. Hoje, temos vários tipos de bicicletas ergométricas. Na década de 1940, a grande moda eram os "salões de beleza", onde máquinas eram usadas para remodelar o corpo das mulheres. O propósito, que não deu certo, era emagrecer "sem suar como um homem ou construir músculos terríveis". Que mulher iria querer uma coisa dessas?
Através de uma massagem realmente dolorosa fornecida por bobinas metálicas, os músculos se contraíam e calorias seriam posteriormente queimadas. Tudo o que as mulheres tinham que fazer era ficar esperando a máquina trabalhar. Se parece bom demais para ser verdade, é porque era mesmo.
Compraremos qualquer coisa para que ele pare de nos olhar desse jeito
Na verdade, não existe nenhuma era da existência humana em que essa imagem não tivesse induzido pesadelos em crianças pequenas. Nós vamos te contar o que esse cara está anunciando em um segundo, mas falando sério — isso realmente importa? Se o porta-voz do seu novo e empolgante dispositivo for um homem de meia-idade que parece ter nascido de uma bolha informe, você tomou a decisão errada em algum ponto do caminho. Só para constar, isso é uma sauna portátil.
A foto é de 1955, mas o dispositivo começou a bombar nos anos 40. Supostamente, eles derretiam a gordura ao bombear ar para dentro desse saco grande, mas tudo o que realmente derretia era a capacidade das pessoas de dormir à noite.
Em 1939, não havia diferença entre o corredor da morte e o permanente para cabelos
Por que tudo do passado é tão assustador? Sério, você pega algo tão simples como dar cachos a uma garota e cria uma máquina que parece que os alienígenas a usam para roubar ondas cerebrais humanas. Ufa, ok, nos sentimos melhor. Essa é a "Máquina de Ondas" de 1939, representando uma tentativa antiga de fazer permanente nos cabelos das mulheres. Sua humilde promessa? Deixar todas as garotas "glamorosas".
Naquela época, cabelos lisos estavam fora de questão. A solução era tão simples quanto ficar sentada por cerca de dez horas sob 27 quilos de ferros de latão escaldantes suspensos a um centímetro do seu couro cabeludo. Minha nossa, dói mesmo ser bonita.
Este concurso de beleza ousou questionar qual mulher é mais parecida com o chapéu de Abraham Lincoln
Durante a primeira metade do século XX, a região costeira de Cliftonville foi um destino popular de férias para as pessoas no Reino Unido. Podemos entender o motivo. Quer dizer, o que é melhor do que passar um dia na praia e depois assistir a um concurso de beleza para chapéus antropomórficos de Abraham Lincoln? Diga o que quiser sobre concursos e os horríveis mercados de carne que são, mas pelo menos eles não fazem mais ESTE tipo de coisa.
Esta foto, de 1936, capturou o chamado concurso de beleza sem rosto. Basicamente, ele remove os rostos das mulheres da equação, julgando-as apenas por seus corpos. Sabe o quê? isso é na verdade ainda mais desumanizador do que os concursos comuns, o que chega a ser — quase — impressionante.
Nunca pensamos nas tênias como "amigas para o que der e vier"
Bom, tem uma dieta especial da virada do século que promete perda de peso sem nenhuma mudança especial em seus hábitos alimentares, e sem exercícios. Você realmente só precisa fazer uma coisa: engolir um comprimido contendo ovos de tênia. Esses ovos eclodem dentro do seu corpo, se fixam no estômago e voilà — perda de peso instantânea, porque esses malvadinhos serão os primeiros a receber qualquer coisa que você digerir. Ah, tem um pequeno aviso, porém.
Lembra que dissemos que os vermes vão se fixar no seu estômago? Então, eles podem também escolher outros órgãos vitais. Existem também efeitos colaterais pequenos, quase insignificantes, como demência e morte. A parte mais louca? As pessoas AINDA fazem essa dieta nos dias de hoje!
A tendência esquisita do Facekini na China remonta a quase um século
Em 2012, a imprensa ocidental adotou uma tendência chinesa bizarra: os facekinis. Essas máscaras para nadadores e banhistas cobrem o rosto, protegendo os usuários do sol e de picadas de água-viva. Mas o problema é o seguinte: temos memória curta. Abominações do tipo Facekini já existiam no Ocidente na década de 1920! Esta foto em particular é de cerca de 1928, e mostra um design tão parecido com o facekini chinês que quase parece uma cópia.
Os objetivos antigos dessas máscaras eram praticamente os mesmos: proteger os usuários do sol e de picadas de água-viva. Curiosamente, elas desapareceram quando outros tratamentos para picadas e queimaduras solares, como protetor solar, foram introduzidos ao mercado.
pt.247mirror.com
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