As empresas do grupo Sonae MC descontaram no subsídio de Natal o valor correspondente aos meses que os trabalhadores foram obrigados a ficar em casa, em apoio aos filhos, devido ao encerramento das escolas no primeiro confinamento, denunciou o sindicato do comércio e serviços CESP.
O Ministério do Trabalho esclareceu, ao JN, que as empresas não podem fazê-lo e aconselhou os trabalhadores nessa situação a pedir ajuda à Autoridade para as Condições no Trabalho (ACT).
"O Contrato Coletivo de Trabalho diz que a empresa só pode descontar no subsídio de Natal quando a falta for imputável ao trabalhador. Mas a decisão de fechar as escolas partiu do Governo.
Por isso, foi uma surpresa para os trabalhadores que receberam cerca de 200€ menos no subsídio de Natal", explicou Filipa Costa, dirigente nacional do CESP.
O sindicato apelou à ACT, denunciou junto da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (porque a maioria dos afetados são mulheres) e pediu ajuda aos partidos.
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