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domingo, 24 de maio de 2020

No mínimo, é sinistro

No mínimo, é sinistro

"O mundo negro da Bola. Saiu há dias a notícia de uma deliberação do Conselho Superior da Magistratura a autorizar um Procurador a fazer parte dos corpos dirigentes de um clube de futebol. A autorização foi dada, com declarações de voto e abstenções mas foi dada, embora reconhecendo que aquelas funções não prestigiam a magistratura e que o chamado mundo da bola não é local recomendável a quem tem de zelar pelo cumprimento das leis da República. 

Hoje o meu amigo Castro Lousada, ilustre causídico na cidade de Tomar onde estudei e brilhantíssimo para-quedista militar (para não referir o pai) publicou no seu mural do FB uma notícia/texto ao que julgo retirado do Expresso, que desce aos círculos mais profundos do Inferno (da Divina Comédia, de Dante) e que aqui adiante reproduzo, e que envolvem personagens das trevas, que envolvem o fascismo internacional, o branqueamento de capitais para fins mais do que suspeitos, malta da bola, o ninho de víboras do gangue sob forma de partido político que cada dia parece ser mais claro reunir-se sob o disfarce do Chega. 

Temos então um suspeito americano, o dito Chega do Ventura, uma agremiação conhecida por clube Canelas, e pela sua violência a coberto do futebol, dirigido por uma figura sinistra alcunhado ou auto-intitulado por Macaco e que se preparam, os intervenientes, para utilizarem o tal clube de futebol Canelas como barriga de aluguer através da transferências de capitais. Ou branqueamento. É neste mundo que se movem Canelas, Macacos, traficantes de mais do que duvidosas intenções, também magistrados. 

E tudo sem que o Banco de Portugal, que tem responsabilidades de fiscalização dos crimes de branqueamento de capitais e a Judiciária e o MP (que fornece magistrados para este mundo) pareçam ver alguma coisa de anormal.
Aqui deixo o texto de Castro Lousada e o fotografia do tal empresário da bola.
Segundo o Expresso, um tal Caeser DePaço, recém-exonerado cônsul de Portugal em Palm Cost, nos EUA, e dono da multinacional americana Summit Nutritionals, empresa de matérias-primas da industria farmacêutica e alimentar, quer adquirir a maioria do capital da futura SAD do Canelas 2010, gerido por este sujeito da foto. Segundo o semanário, Madureira pensa ficar com 39% da SAD, o clube com 10% e o DePaço com o resto do capital accionista. Madureira e DePaço conheceram-se, segundo aquele, através do vice-Presidente da Distrital do Porto do Chega, José Lourenço. 

DePaço ligou-se ao futebol através da Secção de Boxe do FCP, da qual a Summit Nutritionals é patrocinadora oficial, bem como das camisolas do Canelas. Lê-se ainda na notícia que o líder do Chega no Porto está a braços com um processo de difamação no Brasil e na lista dos devedores fiscais em Portugal.

O Canelas devia ter sido irradiado do futebol mas a justiça desportiva é uma paródia. O Madureira tem de ser novamente investigado pelo MP e Fisco e levado a julgamento pois ninguém de bom senso acredita que os sinais exteriores de riqueza que exibe lhe tenham caído do céu. E o Ventura tem de explicar sem tibiezas que tipo de ligações tem com esta gente. Leio no jornal que DePaço é apoiante do Chega e que Ventura não esclareceu a questão do financiamento.

Missões do Banco de Portugal: O Banco de Portugal tem competências de supervisão preventiva do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo (BCFT) do setor financeiro, zelando, em primeira linha, pelo cumprimento por parte das entidades financeiras dos seguintes deveres:
• Identificação e Diligência;
• Comunicação de Operações Suspeitas;

O branqueamento de capitais é o processo pelo qual os autores de atividades criminosas encobrem a origem dos bens e rendimentos (vantagens) obtidos ilicitamente, transformando a liquidez proveniente dessas atividades em capitais reutilizáveis legalmente, por dissimulação da origem ou do verdadeiro proprietário dos fundos.

São estas atividades que unem o Chega e o Canelas, o Ventura e o Macaco, mais o tal americano e a que se chama também o mundo do futebol, com benção de entidades fiscalizadoras e magistratura."

Carlos Matos Gomes

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