1. Começo pelo que está mais próximo, pelo que me preocupa mais: os comunistas e seus aliados conheceram um novo recuo que merece reflexão e impulso reactivo. Alguns resultados positivos em Lisboa, Porto, Belmonte ou Barrancos, não compensam, nem de perto, nem de longe, a perda de municípios, como Loures ou Montemor-o-Novo, ou derrotas, como a de Almada;
2. A seguir nas preocupações vem o BE: a sua extrema debilidade organizativa confirma-se em mais um resultado residual no poder local. Este péssimo resultado é ainda mais preocupante quando contrastado com o avanço relevante da extrema-direita, por exemplo na área metropolitana de Lisboa ou no distrito de Santarém, traduzido na conquista de dezanove vereadores a nível nacional.
3. Finalmente, um certo PS de extremo-centro, com arrogância e relevância nacionais, perdeu, não conseguindo, por boas razões, fazer funcionar o voto útil à esquerda. Penso em Coimbra, a terceira cidade do país, mas sobretudo em Lisboa, a primeira; de resto, e não por acaso, são os dois grandes balões de oxigénio de Rui Rio e das direitas.
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