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Jerónimo de Sousa denunciou, em Serpa, o modelo de agricultura intensiva e super-intensiva, assente em mão de obra «de passagem», em regime de sobre-exploração, que degrada solos, destrói património e usa a água ao serviço de interesses particulares.
Numa sessão pública realizada no sábado à tarde, em que lembrou lutas antigas pelas oito horas de trabalho e pela reforma agrária, o Secretário-geral do PCP defendeu uma outra política agrícola, que efectivamente sirva a criação de emprego com direitos e a soberania alimentar do País. Denunciou ainda que o empreendimento de Alqueva, tendo «potencialidades imensas para contribuir para a segurança e a soberania alimentar, se transformou na galinha dos ovos de ouro de grupos económicos do capitalismo agrário, uma boa parte dos quais multinacionais».
O modelo de agricultura intensiva e super-intensiva, assente em mão de obra «de passagem», em regime de sobre-exploração, que degrada solos, destrói património e usa a água ao serviço de interesses particulares.
Antes de Jerónimo de Sousa destacar o contributo inestimável dado por gerações de eleitos da CDU para que Serpa apresente os atuais índices de desenvolvimento, já os candidatos aos órgãos municipais, Tomé Pires (Assembleia) e João Efigénio (Câmara) tinham destacado a obra realizada no actual mandato. Destacaram, nomeadamente, a requalificação de equipamentos, o apoio ao movimento associativo, o desenvolvimento cultural e desportivo, a promoção do envelhecimento saudável e activo.
João Rocha, ex-presidente da Câmara Municipal e mandatário concelhio da CDU, garantiu serem estes os candidatos que melhor conhecem as necessidades e aspirações do concelho de Serpa, das suas freguesias e localidades.
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