O novo presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Santos, assumiu hoje que se identifica com as causas defendidas pelo "movimento zero", mas sublinha que pretende combater o "populismo e a demagogia".
Na sua tomada de posse, disse que combater o populismo e o radicalismo dentro da PSP é uma das missões a que se propõe.
Acusou a inércia dos sucessivos governos de atirar alguns polícias para lutas mais radicais.
Questionado sobre uma hipotética fusão de polícias, Paulo Santos prefere esperar por mais informações para se pronunciar, mas sabe ao que vem, em matéria de reivindicações.
O Movimento Zero é uma estrutura inorgânica transversal aos sindicatos ao qual aderiram elementos das forças policiais e segundo o seu manifesto "não tem representantes, não há rostos, não há vozes, não há sindicatos, não postos".
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