Ainda antes de haver uma vacina aprovada contra a covid-19, já se procuravam hipóteses que viabilizassem a operação logística de distribuição à escala global. O principal desafio desta operação centra-se em como tornar possível o transporte de largos milhões de doses de vacinas, a temperaturas negativas e através de através de todo o global.
A resposta parece agora ter sido encontrada: os contentores frigoríficos que transportam atum.
A empresa transportadora Thermo King, que revolucionou o transporte de comida através de avanços nas câmaras frigorificas antes da Segunda Guerra Mundial, está a colaborar com as farmacêuticas, governos e empresas de logística para garantir que as vacinas contra a covid-19 se mantém a temperaturas negativas durante o transporte.
Para resolver a situação a empresa norte-americana está a adaptar contentores frigoríficos, usualmente são usados no transporte de atum para o Japão, que requer condições térmicas semelhantes.
O atum tem de ser conservado a 60 graus negativos até chegar aos supermercados e restaurantes, de modo a manter a qualidade e os lombos vermelhos. Já a vacina contra a covid-19 da Pfizer e BioNTech tem de ser transportada a 70 graus negativos.
A empresa fez alguns ajustes nos contentores de atum, para que atingissem os 70 graus negativos, e agora tem várias unidades de seis metros capazes de transportar perto de 300 mil doses de vacinas.
Os contentores da Thermo King já estão a ser vendidos para várias partes do globo.
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