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A exclusão do candidato presidencial André Ventura de qualquer ato público com a chancela da Associação Académica de Coimbra (AAC) e a pretensão de ver um jovem com assento no Conselho de Estado são duas das medidas aprovadas, esta quarta-feira, pela Assembleia Magna dos estudantes da mais antiga universidade portuguesa.
pub Segundo o secretariado da Direcção-Geral da AAC, a Magna entendeu "excluir o candidato André Ventura de qualquer convite, ato político ou público até às eleições presidenciais".
Para o novo presidente da AAC, João Assunção, "a Academia de Coimbra não quer dialogar com quem se apresenta como opositor claro dos valores democráticos (…), pelos quais a instituição tanto lutou (…) ao longo dos seus 133 anos de História".
Numa reunião da Assembleia Magna convocada para aprovação de um caderno reivindicativo a entregar aos candidatos à Chefia do Estado, houve "clara oposição a qualquer revisão dos preceitos" da Constituição da República Portuguesa.
João Assunção, que fez a "defesa da valorização da juventude no espaço político nacional", pede ao próximo Presidente da República que considere um jovem (menos de 30 anos de idade) para integrar o Conselho de Estado.
"Esta é a oportunidade" para que os candidatos à Chefia do Estado se comprometam "com as prioridades das gerações mais jovens" e para intervirem na vida política nacional, ao longo dos próximos cinco anos, "defendendo intransigentemente o sistema democrático e o bem-estar futuro de toda a sociedade", alega o dirigente associativo.
Trata-se do "momento-chave para compreender quem é que está do lado certo da História e quem prefere continuar a ignorar os problemas centrais da nossa sociedade; queremos um PR que decrete o estado de emergência climática em Portugal, salvaguardando o futuro da nossa democracia e do nosso planeta", remata João Assunção.
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