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sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Nova residência universitária abre em Entrecampos para 600 alunos

 visao.sapo.pt 


A Temprano, um dos maiores operadores de residências universitárias em Portugal, concluiu recentemente mais uma unidade, desta vez com capacidade para acolher cerca de 600 estudantes e bem no centro de Lisboa, mais precisamente em Entrecampos.

Paredes-meias com o campus universitário, a residência Livensa Living Lisboa – Cidade Universitária custou 40 milhões de euros, levou 20 meses a construir de raíz e tem 524 quartos, a maioria dos quais em formato de estúdio com cozinha integrada.

O edifício está localizado entre a zona de Entrecampos e a Cidade Universitária

Com uma área global de 16.500 metros quadrados, o projeto conta com extensas áreas comuns como ginásio, sala de yoga, parede de escalada, sala de cinema, sala de jogos, salas de reuniões/espaços de coworking, biblioteca, lavandaria, sala de jogos, lounges, salas de jantar e, a cereja em cima do bolo, um terraço panorâmico com 1.200m² com piscina infinita.

A aguardar a licença de utilização que está em processo de emissão por parte da Câmara Municipal de Lisboa, a residência universitária tem já cerca de uma centena de reservas por parte de estudantes que contam mudar para o local já em janeiro.

“Dos cerca de 100 alunos que já reservaram, a maioria são portugueses (63%) seguidos por brasileiros (12%) e franceses (8%), entre outras nacionalidades”, especifica Jonathan Holloway, responsável pelo departamento de Desenvolvimento na Temprano Capital Partners, acrescentando que esta é, aliás, uma tendência verificada nas outras residências universitárias da Temprano. “Nos nossos ativos operacionais – Marquês de Pombal, em Lisboa e campus do Porto-, os portugueses continuam a ser os nossos maiores ocupantes com cerca de 40%, acrescenta ainda.

Os estúdios têm casa de banho e cozinha equipada

Com preços a partir dos 488 euros por mês, a residência tem  exatamente 595 camas, das quais 447 em formato de estúdio com cozinha integrada,  mais 71 quartos duplos que podem ser partilhados (2 pessoas) e ainda mais seis quartos duplos, de gama mais alta (com capacidade para duas pessoas).

O projeto de arquitetura da autoria de Bernardo Durão Arquitetos dotou o espaço de várias soluções sustentáveis em consonância com as preocupações ambientais dos destinatários.

Assim, painéis solares foram instalados na cobertura para produção de água quente e os terraços dos quartos do alçado sul do edifício asseguram não só os tão desejados espaços exteriores privados para os residentes como funcionam como um escudo solar para reduzir a quantidade de penetração solar no edifício, explica Jonathan Holloway.   “Nos outros alçados introduzimos também revestimento exterior em rede que para além de oferecer privacidade visual aos ocupantes e servir de elemento arquitetónico do edifício, reduz também a penetração solar. Toda a iluminação do edifício é fornecida por LEDs de alta eficiência e temos sensores de presença em todos os espaços públicos e privados do edifício para garantir que as luzes não sejam deixadas acesas desnecessariamente”, sublinhou o responsável.

A sala de estudo/centro de cowork

Além dos detetores de presença para a luz, foram também acoplados sensores às janelas para bloquear o ar condicionado no momento em que a janela é aberta, de forma a evitar o desperdício de energia. Funcionalidades que estão permanentemente a ser monitorizadas através do sistema de gestão predial (Building Management System) implementado no edifício.

A Temprano Capital Partners foi o primeiro grande investidor estrangeiro a instalar-se em Portugal para construir residências universitárias. Em 2018 inaugurou a sua primeira, em pleno centro de Lisboa, a escassos minutos do metro do Marquês de Pombal no antigo edifício-sede dos CTT na rua do Conde Redondo, com uns generosos 11.000 m2 de área de construção.

O projeto de reabilitação da autoria do arquiteto José Quintela da Fonseca (falecido este ano e o mesmo que assinou edifícios emblemáticos em Lisboa como o centro comercial Colombo, o Vasco da Gama ou as Torres São Rafael e São Gabriel, na Expo)  permitiu instalar 330 apartamentos e espaços partilhados até então pouco usuais em Portugal para este segmento: piscina, sala de fitness, zona de cinema, biblioteca e parque de estacionamento para bicicletas.

No ano passado abriu portas o Livensa LIving Porto Campus com capacidade para 580 alunos e agora esta nova unidade em Entrecampos.

A pandemia está a ter um impacto negativo nas operações do grupo dada as restrições impostas à mobilidade dos alunos estrangeiros, admite o responsável, mas o processo de vacinação que começa agora a tomar o seu curso traz expectativas de melhores dias para breve.

Com fundos europeus, a Temprano Capital Partners tem atualmente cerca de 4.000 camas em residências universitárias distribuídas por Lisboa, Porto, Madrid e Barcelona. Em pipeline estão mais 6.000 integrados   em vários projetos que deverão estar concluídos nos próximos  três anos.

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