NATAL PARA QUE TE QUERO
Para mim o Pai Natal que nunca existiu a não ser como fantasia de quando era criança e esta quadra onde se enaltece hipocritamente por parte de muitos a bondade, o amor, a fraternidade, não faz esquecer a fome. as guerras, a vida luxuosa de um punhado de facínoras que comandam o mundo e só me entristece ao comtemplar esta sociedade em que vivemos.
Nem a euforia de compras e presentes fazem esquecer o clima de depressão que tanto se faz sentir , não consegue motivar as pessoas a uma reflexão simples e honesta e levá-las de maneira concreta a prestarem a verdadeira solidariedade para com os mais desprotegidos, os marginalizados, os sem abrigo, os que não têm trabalho nem um tecto para dormir.
Antes pelo contrário as atenções em muitos casos voltam-se para o consumismo supérfluo de muitas coisas que não são necessariamente aquilo de que precisamos e acumulam-se às toneladas os brinquedos e outros objectos repetidos que logo são abandonados ou trocados por outros que estão na moda.
Enchem o bandulho as grandes superfícies e as grandes empresas, o grande patronado, que explora quem compra e quem trabalha nas fábricas e empresas e onde uma parte não tem dinheiro sequer para comprar o que produz.
Por isso considero o Natal uma forma de exploração beneficiando
o grande capital esquecendo-se os pequenos comerciantes, os proletários, e a maioria que constrói dia a dia o nosso país.
António Garrochinho
Garrochinho, quer dizer só seria Natal a sério vedando as vendas às grandes superfícies e grandes empresas. Seria uma boa ideia para o pequeno comércio local.
ResponderEliminarE nos outros dias do ano? Melhor seria fechar todas essas actividades e ficava o problema resolvido.