Melancolia
NESTE sábado tão mal planeado, ora chuvoso, ora ventoso, mas sempre frio, faz 54 anos uma amiga minha e, amanhã, o filho, 26. Em condições normais haveria festa conjunta e eu estaria lá, com prendas a condizer, mas a peste e as regras de confinamento imobilizam-me neste lado do Tejo.
Talvez os noticiários me surpreendam com qualquer bizarrice de Marcelo Rebelo de Sousa que celebra, também hoje, o seu 72.º aniversário. Julgo, no entanto, que não pode ter sido por isso que foi anunciada chuva de meteoros das Geminíadas, como se tivesse de haver fogo de artifício na celebração. Mas não me admiraria nada se o nosso inimitável Sr. Presidente aparecesse nesta jornada numa qualquer feira a associar este fenómeno cósmico à data do seu nascimento.
Como quer que seja, ninguém vai poder vê-lo, porque o céu, que também é justiceiro muitas vezes, estará completamente opaco. Propício à melancolia.
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