AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Investigação: Ameaças, jogos de poder e ligações perigosas do Chega

 visao.sapo.pt


Miguel Carvalho


Ameaças de morte. Queixas na polícia. Desacatos. Escutas. Demissões em massa. Promessas de ajustes de contas. E, quase sempre, o líder como alvo ou arremesso, qual Messias caído em desgraça. Eis o Chega como nunca o víramos.

A última coisa a que um pirómano político deseja assistir é à sua própria casa a arder. Deputado há pouco mais de um ano, André Ventura “incendiou” o Parlamento, os debates, os noticiários, as redes sociais, as ruas e as tertúlias de café. Mas, enquanto se entretinha a largar labaredas pelo País e a subir nas sondagens, esqueceu-se do seu partido ao lume.

Com currículo militar e na segurança privada, Samuel Martins conheceu bem as entranhas e ramificações do Chega. Seguiu o Movimento Zero, dinamizado nas redes sociais sem rosto visível, e o protesto que juntou efetivos da PSP e da GNR em frente ao Parlamento, em novembro de 2019, ao qual Ventura se juntou, num gesto polémico. “O movimento nasceu à margem do Chega, mas, aos poucos, o André viu ali o seu miniexército”, conta o ex-dirigente da distrital de Leiria. Agora perdeu força, entrou em “reflexão” e criou distâncias com o partido, mas Samuel Martins, , que fez segurança em eventos desta força política, atualiza receios: “O Chega ainda atrai o descontentamento e ressentimento de elementos dos corpos de segurança, dos setores militares, da vigilância privada e arrasta ex-militares com experiência de combate e guerrilha.” Por isso, avisa: “Ainda não percebi se o Chega quer a 4ª República ou o 4º Reich, mas espero bem que o André nunca alcance o poder. Ele rodeia-se de gente com uma fé cega, mas ainda não tem os meios. No dia em que os tiver, acordamos em ditadura.”

Este artigo não está disponível na íntegra no site. ASSINE AQUI e leia a edição digital da VISÃO em primeira mão.
Se JÁ É ASSINANTE da VISÃO digital, leia na aplicação a nova edição ou clique AQUI.

Sem comentários:

Enviar um comentário