O estilo rococó pode ser caracterizada como requintada, convencional e aristocrática. Essa arte se preocupava em expressar somente sentimentos agradáveis e que procurou dominar a técnica perfeita.
O rococó é um estilo que se desenvolveu principalmente no sul da Alemanha, Austria e França, entre 1730 e 1780, caracterizado pelo excesso de curvas caprichosas e pela profusão de elementos decorativos como conchas, laços, flores e folhagens, que buscavam uma elegância requintada.
O nome vem do francês rocaille (concha, cascalho), um dos elementos decorativos mais característicos desse estilo.
O rococó teve origem no século XVIII, na França, logo depois se difundiu por toda a Europa. Mais leve e intimista que o barroco. Considerado um final da fase barroca.
O amor e o romance eram considerados assuntos mais importantes que assuntos históricos e religiosos.
O estilo foi caracterizado por um movimento livre, gracioso e muitas linhas; cores delicadas.
No Brasil, foi introduzido pelo colonizador português e sua manifestação se deu principalmente no mobiliário, conhecido por “estilo Dom João V”.
A arte Rococó refletia valores de uma sociedade fútil que buscava nas obras de artes algo que lhes desse prazer e as levassem a esquecer seus problemas reais.
A manifestação do estilo rococó na arquitetura se deu principalmente na decoração dos espaços interiores.
Os salões e as salas têm a forma oval e as paredes são cobertas com pinturas de cores claras e suaves, espelhos e ornamentos com motivos florais feitos com estuque.
Contrapondo com esse interior rico em elementos decorativos, a fachada dos edifícios reflete o barroco.
Uso abundante de formas curvas e pela profusão de elementos decorativos, tais como conchas, laços e flores.
Os temas desenvolvidos pelo Rococó na pintura eram mundanos, ambientados em jardins e parques ou em interiores luxuosos. Acabam os contrastes radicais de claro-escuro e passam a predominar as tonalidades claras e luminosas.
Os temas utilizados eram cenas eróticas ou galantes da vida cortesã (as fêtes galantes) e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro italiano da época, motivos religiosos e farta estilização naturalista do mundo vegetal em ornatos e molduras.
PRINCIPAIS ARTISTAS:
Antoine Watteau, (1684-1721).
As figuras e cenas de Watteau se converteram em modelos de um estilo bastante copiado, que durante muito tempo obscureceu a verdadeira contribuição do artista para a pintura do século XIX.
François Boucher, (1703-1770).
As expressões ingênuas e maliciosas de suas numerosas figuras de deusas e ninfas em trajes sugestivos e atitudes graciosas e sensuais não evocavam a solenidade clássica, mas a alegre descontração do estilo rococó.
Além dos quadros de caráter mitológico, pintou,
sempre com grande perfeição no desenho, alguns retratos, paisagens ("O casario de Issei") e cenas de interior ("O pintor em seu estúdio").
Jean-Honoré Fragonard , (1732-1806).
Desenhista e retratista de talento, Fragonard destacou-se principalmente como pintor do amor e da natureza, de cenas galantes em paisagens idílicas.
Foi um dos últimos expoentes do período rococó, caracterizado por uma arte alegre e sensual, e um dos mais antigos precursores do impressionismo.
Referências e fontes:
http://www.artlex.com/ArtLex/r/rococo.html
http://www.pitoresco.com/art_data/rococo/index.htm
http://www.pegue.com/artes/estilo_rococo.htm
http://www.historiadaarte.com.br/rococo.html
http://www.brasilescola.com/historiag/rococo.htm
Fontes: STRICKLAND, Carol. Arte comentada: da pré-história ao pós-moderno. Trad. Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
julirossi.blogspot.com
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