AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Posse de casas na Ria Formosa avança com «contradições»





A tomada de posse de sete construções nos núcleos dos Hangares e do Farol, na ilha 

da Culatra, avançou esta terça-feira, apesar das providências cautelares 

aceites pelo Tribunal de Loulé.  



Moradores do núcleo dos Hangares, da Ilha da Culatra, num protesto contra a posse administrativa das suas casas, em 2 de Março de 2017
Moradores do núcleo dos Hangares, da Ilha da Culatra, num protesto contra a posse administrativa das suas casas, em 2 de Março de 2017Créditos

O presidente da Associação da Ilha do Farol de Santa Maria, Feliciano Júlio, tinha dito à Lusa que a tomada de posse de 12 construções, prevista para hoje, tinha ficado sem efeito depois de o Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé ter aceitado novas providências cautelares interpostas pelos proprietários.
Contudo, segundo aquele responsável, a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa acabou por avançar esta terça-feira com a tomada de posse administrativa de sete construções – três no núcleo do Farol e quatro nos Hangares –, um procedimento que Feliciano Júlio diz «não entender» e que classifica como contraditório.
«Os advogados dos proprietários dizem que a Polis, em determinados casos, não podia ter tomado a posse administrativa das casas. Não entendemos como é que isto aconteceu», referiu, sublinhando que não estão previstas mais tomadas de posse, uma vez que parte dos proprietários já tinham sido notificados.

Segundo aquele responsável, ao todo existem 14 habitações nos dois núcleos sinalizadas para demolição (oito no Farol e seis nos Hangares), mas os processos de dois desses proprietários não incluem o grupo de 12, cuja resposta do tribunal às providências cautelares foi conhecida na segunda-feira.
Feliciano Júlio precisou que os donos das casas receberam a notificação na segunda-feira, tal como a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, que tem um prazo de dez dias para se pronunciar.
Lusa tentou contactar ontem a Sociedade Polis Ria Formosa para o esclarecimento do número de casas sinalizadas para demolição, que remeteu possíveis esclarecimentos para o Ministério do Ambiente.



www.abrilabril.pt

Sem comentários:

Enviar um comentário