É ISTO
Os mais crédulos, que são a enorme maioria, pensam que esta fase confinada às suas casas vai passar um dia e que a vida retornará como a conheceram. Não vai!
De modo sub-reptício, os papagaios comunicacionais da burguesia da alta finança, bem vão dizendo, aqui e ali, como que em assobio, qua a vida não voltará a ser igual. E não vai!
Sem afugentar o pardal (o povo), vão anunciando a boa nova de quem lhes paga as côdeas. Como é bom de ver, a Humanidade está perante uma ofensiva do capitalismo desesperado, destruidor de seres humanos ao modo psicopata, que encontram em Trump a sua figura abjecta de dirigente ignorante, onde a crendice egocêntrica, da força pela força, parece em vias de uma hecatombe civilizacional sem paralelo na História do homem.
Perdedor em todas actividades do conhecimento humano, ao manicómio imperial resta-lhe a fuga para a frente em todas as direcções geográficas, numa actividade mental bélica em que resolve as questões da ciência política por intermédio da oração e a transcendental ligação directa com o além. Dali é o que temos!
Por cá, na piolheira, dichote que muitos atribuem ao rei Carlos, mas que prefiro pensar ser da autoria do Bordalo (Rafael), mas que o Eça também popularizou, a campanha televisiva nacional-integrista coloca na discussão com os “doutores” convidados a magna questão, se o tele-trabalho, agora instalado em milhares de lares portugueses, veio para ficar. Isto é; será possível ao patronato conseguir impor, futuramente, o tele-trabalho como modo de vida? Não foi o “lay-off” “naturalmente” accionado em nome da defesa do emprego? E perante os ataques vis que se seguirão contra o mundo do trabalho, terão os que tudo produzem condições legais de Direito de lutar pelo seu ganha pão, se não podem fazer GREVE?
Na RTP, enfim… vi há pouco, pela 1ª vez, um anúncio à “mocidade portuguesa” do fascismo salazarento, com o respectivo hino (da bufa) a ser tocado.
Se não houver Revolução, tudo isto se confirmará em termos de futuro. Agora!
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