Raul Luis Cunha - Um interessante vídeo com algumas verdades...
Segue-se a tradução da transcrição do que é dito na reportagem, por cortesia da amiga Mónica Martins.
(…) Habitante: “Os nossos vizinhos morreram. Foram mortos por uma bomba, então partimos. Temos medo.”
Repórter: (...) "Neste sítio vamos descobrir estupefactos, as tensões entre os habitantes pró-russos e o exército ucraniano que quer desalojá-los das suas casas.”
Habitante: “É a deportação, deportação!”
Repórter: “Mas porque é que diz isso?”
Habitante: “Como não? Eles expulsam-nos!”
Repórter: “É a raiva! O exército recusa falar connosco. Ele lançou um ultimato aos seus habitantes: eles têm dois dias para deixar o abrigo que pertence à cidade. Os voluntários ajudam a evacuar. Aqui, os militares ucranianos enfrentam as desconfianças e as suspeitas destes habitantes russófonos e hostis. (…) A metade das pessoas do abrigo aceita partir. Os outros ocupantes voltam para o abrigo e sobem os andares, apesar do perigo.
(…) Mas quem são estes habitantes hostis ao exército ucraniano? Em Lyssytchansk, são a maioria dos que ficaram. (…) Aqui, não se acredita que seja o exército russo que dispara sobre a cidade.”
Habitante: “É o exército ucraniano que dispara sobre nós. É ele que mata as nossas crianças.”
Repórter: “Todos aqueles com quem falamos não têm medo de falar forte e alto que esperam o exército de Putin.”
Habitante: “Nós queremos estar unidos com os russos, são os nossos amigos, não são os alemães ou a Europa!”
Repórter: “Vocês querem que os russos cheguem aqui?”
Habitante: “Sim, sim esperamos por eles! Eu quero ver a vitória dos russos que vão tomar o poder aqui (…)”.
Segundo a reportagem, 15.000 habitantes determinados optaram por continuar em Lyssytchansk, Donbass.
CLIQUE NO LINK DO VÍDEO ABAIXO
Sem comentários:
Enviar um comentário