«Há que dar a volta nos CTT». Entre os dias 16 de Agosto e 17 de Setembro, o sindicato dos trabalhadores dos correios vai percorrer, com várias acções, todas as capitais de distrito e regiões autónomas.
«A gestão privada dos CTT tem que repor a prestação de um Serviço Público Postal de qualidade, vergonhosamente degradado após a sua privatização», no Governo PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passos Coelho, defende, em comunicado, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT/CGTP-IN).
Apesar de o primeiro-ministro António Costa e o Governo PS se terem recusado a re-nacionalizar os CTT, desautorizando a ANACOM através da atribuição, «de mão-beijada, aos accionistas dos CTT, de um contrato de prestação do Serviço Postal Universal leonino», «o decréscimo na qualidade do serviço prestado está à vista de todos».
Prova disso são as sucessivas multas, aplicadas pela ANACOM, «por incumprimento dos padrões mínimos de qualidade». Faltam, neste momento, a nível nacional, mais de 750 Carteiros e 250 Técnicos nos balcões, alerta o SNTCT.
A gestão privada dos CTT tem que acabar, de vez, com a ladainha de que ninguém quer trabalhar na empresa, (lamúria dirigida aos mais jovens). Quem haveria de querer trabalhar para uma administração que acumula lucros e mantém salários de miséria? Salários baixos, contratos a termo e más condições de trabalho, aponta o sindicato, não convencem os jovens trabalhadores.
O SNTCT realizou hoje a primeira acção deste mês de luta, frente aos CTT de Leiria (Av, Heróis de Angola), a que se segue uma acção de contacto (ainda no dia de hoje, 16 de Agosto) no Largo Cândido dos Reis, em Santarém, entre as 16h e as 17h30.
No dia 17 de Agosto, o sindicato tem planeada uma acção no Jardim do Plátano (frente aos CTT), em Portalegre, entre as 10h30 e as 12h. Dia 18 de Agosto estão agendadas duas iniciativas: na Praça do Giraldo, Évora, entre as 10h30 e as 12h, e nas Portas de Mértola, em Beja, entre as 16h e as 17h30.
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