A CGTP defendeu, esta segunda-feira, a urgência de medidas que travem a perda de poder de compra, apontando o dedo aos lucros de grandes empresas e grupos económicos com sede ou atividade em Portugal.
"A situação atual exige medidas imediatas. O saque desencadeado pelo capital é de tal ordem, que diferentes instituições internacionais o vêm denunciando. São urgentes ações que ponham travão à perda de poder de compra e à degradação das condições de trabalho e de vida", refere a CGTP, em comunicado.
Nesta senda, a CGTP aponta o dedo aos lucros das grandes empresas e grupos económicos que atuam em território nacional:
"Os lucros apresentados pelas grandes empresas e grupos económicos sediados ou com atividade em Portugal, são a demonstração da gigantesca operação que o grande capital tem montada para apropriação da riqueza nacional, realidade que a CGTP-IN tem vindo a denunciar", pode ler-se no mesmo comunicado.
De acordo com dados avançados pela central sindical, "na banca, grande distribuição, eletricidade, combustíveis e outras formas de energia, na indústria ou nos serviços, os lucros líquidos das grandes empresas ultrapassaram largamente, nos primeiros seis meses do ano, os dois mil milhões de euros (2.000.000.000€)".
A CGTP defende, por isso, que sejam adotadas as seguintes medidas:
O aumento dos salários de todos os trabalhadores em 90€;
Aumentos extraordinários, mesmo dos salários que foram actualizados, mas cuja revisão já foi absorvida pela inflação;
O aumento extraordinário do Salário Mínimo Nacional, fixando-o nos 800€, com efeitos imediatos;
O aumento extraordinário de todas as pensões e reformas que reponha o poder de compra e assegure a sua valorização;
O aumento das prestações de apoio social;
A fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviço essenciais;
A aplicação de um imposto que incida sobre os lucros colossais das grandes empresas.
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