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quarta-feira, 29 de junho de 2022

Coreografia incrível combina dança indiana tradicional com o ritmo do hip hop

 


A dança é uma forma de mostrar a cultura. Para a coreógrafa e dançarina indiana Usha Jey, também é uma forma de demonstrar amor e respeito. Ela é formada em Bharatnatyam, uma forma importante de dança clássica indiana que se originou em Tamil Nadu, que floresceu nos templos e cortes do sul da Índia desde os tempos antigos. É considerada uma das oito formas de dança clássica indiana amplamente reconhecida e expressa temas religiosos e ideias espirituais, particularmente do Shaivismo, Vaishnavismo e Shaktismo, coletivamente Hinduísmo.


Coreografia incrível combina dança indiana tradicional com o ritmo do hip hop

Usha usa elementos da técnica tradicional, lançando mão do abhinaya: expressões do rosto e dos olhos, acompanhadas por mudrás (gestos das mãos) e yantras (posturas do corpo) e a combina com o estilo hip-hop. O resultado é uma combinação eletrizante na qual o movimento preciso e geométrico do Bharatnatyam combina perfeitamente com o ritmo do hip-hop, tudo pronto para músicas de rap contemporâneas.

Ela chama essa fusão de #hybridbharatham, e ela produziu cinco coreografias diferentes -filmadas como episódios- até agora. O episódio cinco, que apresenta a música "Uproar" de Lil Wayne com Swizz Beatz, se tornou viral.

- "Meu objetivo é manter a essência de cada dança e criar algo que faça justiça a quem eu sou", diz ela sobre o vídeo e a série.

A coreógrafa também usa a letra da música para informar a dança e permitir que ela expresse sentimentos em relação a questões globais de opressão. O episódio quatro, com a música "One Hundred Thousand Flowers" de Shan Vincent de Paul, apresenta coreografia comentando a guerra civil entre os separatistas Tigres de Libertação do Tamil Eelam e o governo do Sri Lanka.

- "Expressando a raiva, frustração e tristeza que acumulei nesta peça que dedico aos cem mil tâmeis que perderam a vida por causa do genocídio tâmil cometido pelo governo do Sri Lanka", escreve Usha. - "Ainda não é reconhecido como genocídio pelas Nações Unidas. Você vê a situação que os tâmeis ainda enfrentam hoje no Sri Lanka? Quando o mundo vai parar de nos ignorar?"

A coisa legal destas misturebas é que aproximam o mundo, juntando o antigo com o novo. O Bharatnatyam tem cerca de seis mil anos. Apesar de antiga se conserva fascinante em sua riqueza de movimentos tradicionais, encanto estético e variedade de expressões. Considerada a mãe de todos os estilos de dança é também conhecida como Bharatha Nathyam. "Bharatha" é o antigo nome da Índia e também o nome do sábio ao qual o Deus Brahma concedeu as escrituras que regem a dança.


https://www.mdig.com.br/

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