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quinta-feira, 6 de maio de 2021

SEM PAPAS NA LÍNGUA



De toda a ilegalidade do ZMAR e da vigarice que andou e anda à volta daquele espaço, os "proprietários" e os seus cães de fila apresentam-se agora como anjinhos imaculados e misericordiosos para com os tristes e explorados migrantes.
Basta uma análise séria para ver que estes estrangeiros são gente boa e excelentes trabalhadores que vivem em grande sofrimento para sobreviver.
Como reagiriam os autóctones se vivessem nas condições que estes migrantes suportam ? Como suportariam a diáspora a morte nos cemitérios dos oceanos, a indiferença, o desprezo, a violência dos governos e polícias, andando enxotados de uma lado para o outro como bichos sem sentimentos, muitos sem família por perto, seres humanos sem futuro que não seja o de viver ao relento, em barracas, ou acabando doentes ou assassinados em qualquer ruela ou escampado ?
O problema foi e é sempre o mesmo.
Os que nos governam têm uma predileção especial para não dizer uma adoração pelos que são os eternos carrascos e escravizadores da humanidade.
Porque será ? Será que também comem do bolo? parece mais que certo !
A ganância e o lucro não olha a meios para quem quer aumentar rapidamente o pecúlio e a fortuna à custa de infelizes e desgraçados que fogem da guerra, da perseguição política ou religiosa, da fome, e das garras da corja exploradora que pulula nos quatro cantos do mundo.
O que mais me impressiona é tristemente constatar que existem portugueses também eles explorados que se colocam do lado dos algozes, criminosos que não passam de negreiros perfumados do século XXI.
Estes lambedores, graxas, estes tristes submissos labregos e servilistas que também levam a vida sem vintém, preferem alimentar-se dos restos das fezes que saem das vísceras dos capitalistas pra se armarem em afortunados servidores e lacaios dos que usufruem e roubam os homens e mulheres caídos em desgraça pela miséria implantada que burguesia espalha pelo mundo.

António Garrochinho

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