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terça-feira, 3 de agosto de 2021

Festas ilegais em Ibiza? Procuram-se estrangeiros para se infiltrarem e se fazerem passar por agentes


 www.tsf.pt 


As autoridades espanholas estão a planear recrutar estrangeiros para ajudar a polícia na deteção de ajuntamentos ilegais.

Procuram-se estrangeiros com idades compreendidas entre os 30 e os 40 anos dispostos a frequentar festas em Ibiza, em nome do combate à pandemia. As autoridades espanholas na ilha estão a tentar reunir uma equipa além-fronteiras que seja capaz de se infiltrar em festas que violam as regras sanitárias locais e denunciá-las à polícia.

Nas últimas duas semanas, a incidência da Covid-19 subiu para 1,814 casos por cem mil habitantes no território insular. No entanto, a realidade da epidemia contrasta com o frenesim da vida noturna, que tem atraído muitos turistas neste verão.

Com a maioria das discotecas fechadas - exceto os espaços com capacidade para realizar eventos ao ar livre em que os clientes se mantêm sempre sentados - e os restaurantes e bares limitados a pequenos grupos, as autoridades acreditam que as festas ilegais estão na origem do aumento dos casos de coronavírus. As restrições foram, por isso, agudizadas entre as 01h00 e as 06h00, e as multas para quem organiza estas festas foram aumentadas para 600 euros.

No entanto, as festas não sofreram um travão. De acordo com o jornal The GuardianMariano Juan, um agente local, admite que tem sido difícil para a polícia infiltrar-se, já que os profissionais são facilmente reconhecidos pelos residentes. "Temos de procurar por ajuda lá fora", defende.

A maioria das festas ilícitas ocorre em casas particulares. São promovidas nas redes sociais ou em empreendimentos turísticos, atraindo uma mescla de turistas, moradores e trabalhadores sazonais. A tendência crescente de ocorrências sobrecarregou os agentes policiais.

As autoridades estão há duas semanas a planear e a negociar com uma empresa uma forma de pôr o plano em marcha, e esperam concretizá-lo rapidamente, já este verão. A ideia não é, contudo, consensual e tem gerado alguma controvérsia em Espanha.

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