O Relógio mais completo do mundo, é Português.Uma das criações mais fascinantes da relojoaria foi feita em Portugal, chama-se Rijomax e é português, o relógio mais completo do mundo.Chama-se Rijomax e é português, o relógio mais completo do mundo. O Padre António Vieira disse que: “todo o relógio perfeito não só dá horas mas também tem um braço que as aponta”. Há um relógio que é português e que é conhecido como o mais completo do planeta: é o Rijomax.Contudo, este relógio perfeito, ao contrário do que defendia o Padre António Vieira, está parado. Mas, esse facto, não o impede de ser o mais perfeito de todos os relógios. Mesmo inactivo (ou justamente por isso), o Rijomax mexe com o imaginário de todos nós.Ao procurarmos nele o seu tempo, concedemos de bom grado parte do nosso. Quer saber mais sobre este relógio fantástico?O Rijomax é único no mundo, mas não tem tido o reconhecimento merecido. É uma invenção fascinante que não tem tido a divulgação que merece. O relógio é fruto de um trabalho exigente e minucioso que é bem revelador do talento e engenho do seu criador. A sua genialidade fê-lo construir um objecto tão incomum que ficará para a posteridade.A obra de arte
A autarquia expõe no Posto de Turismo da sede do concelho uma verdadeira obra de arte. O Rijomax encanta, desde 2002, locais e curiosos. É que esta obra marcante foi realizada a partir de materiais reciclados.TestemunhoMarco Penela, técnico da Câmara Municipal de Tabuaço, explicou à TSF: “É o relógio mais completo do mundo. Ele foi construído pelo senhor Amândio José Ribeiro, entre 1945 e 1973, ou seja, demorou 28 anos a construir”.O criadorAmândio José Ribeiro é o talentoso criador do Rijomax, obra que pode ser encontrada em Tabuaço, no interior da Loja Interactiva de Turismo. O homem, que apenas tinha a 4ª classe, era natural de Pinhel, na freguesia de Santa Eufémia, e possuía muito talento.O inventor desta obra de arte demonstrou ter grande determinação e resiliência para construir este relógio. Amândio José Ribeiro considerava ser o “relógio mais completo do mundo”.Certo é que esta obra misteriosa levou quase três décadas a ficar concluída. Ela foi construída entre 1945 e 1973. Foram mais 16 mil horas de trabalho que o seu criador investiu na construção do Rijomax (28 anos!!!). O seu trabalho permitiu que adquirisse fama global, pois entrou no Guiness Book of Records e tem a patente com o número 12931.Morte
Foi relojoeiro e ourives de profissão ao longo de grande parte da sua vida, pois mesmo em criança já brincava com relógios. Dedicou boa parte da sua existência e do seu tempo em transformar o Rijomax no relógio mais completo do mundo e conseguiu.Em 2002, o relógio foi vendido à Câmara Municipal de Tabuaço, que foi visionária e justa ao considerar que o relógio devia fazer parte do Património do Concelho.Desde o falecimento de Amândio que mais ninguém soube como colocar o Rijomax a funcionar, depois deste ter parado e deixado de funcionar. Amândio José Ribeiro nasceu em 1912, tendo vivido 90 anos.
O nome RIJOMAXO curioso nome “Rijomax” surge na sequência de um acrónimo que liga o nome do criador do relógio à obra de arte. A explicação é mais simples do que pode, à primeira vista, parecer.O Ri em RIJOMAX é de Ribeiro, enquanto o Jo em RIJOMAX é de José; o Ma em RIJOMAX é de Amândio. Finalmente, o X em RIJOMAX é para conceder ao relógio a pronúncia comum nas marcas de relógios, como Timex ou Rolex.Curiosidades do Rijomax
O RIJOMAX pesa mais de 150 quilos, medindo mais de 2 metros. Contudo, enorme era mesmo a ambição que o seu criador tinha para o relógio. Isto, porque além de ter mais de 16 mil algarismos e letras, o Rijomax é bastante completo.Este relógio está programado não só para funcionar por 10 mil séculos, em ciclos de 6272 ano (o que não aconteceu), como tem muitas outras funções. O relógio indica segundos, minutos, horas, mas também os movimentos aparentes do sol e da lua, hora universal, hora lunar.Este fantástico relógio também marca os Equinócios e Solstícios, as fases da lua,… O Rijomax até marca o nascer e o pôr do sol e, também, assinala os anos bissextos. No seu interior tem escrito: “Uma Obra Misteriosa: O mundo inteiro dentro de um relógio.
AVISO
OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "COMO UM CLARIM DO CÉU"
Este blogue está aberto à participação de todos.
Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.
Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.
Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
O RELÓGIO MAIS COMPLETO DO MUNDO É PORTUGUÊS
ELES ANDARAM SEMPRE AÍ
RUI SÁ
Vivi durante anos em frente à Escola Secundária Rodrigues de Freitas, no Porto, onde
estudei. Desde muito cedo militante das organizações das
juventudes comunistas, vi como o liceu, nos anos de 1978 e 79, se
transformou, tal como o António Nobre e o Garcia de Orta, no
palco das atividades neonazis no ensino secundário do Porto.
estudei. Desde muito cedo militante das organizações das
juventudes comunistas, vi como o liceu, nos anos de 1978 e 79, se
transformou, tal como o António Nobre e o Garcia de Orta, no
palco das atividades neonazis no ensino secundário do Porto.
Nesse período, vi gente a desfilar fazendo a saudação nazi, a
gritar "Quem manda? Salazar, Salazar, Salazar!". Gente que
perseguia e agredia estudantes comunistas, como aconteceu, em
frente a minha casa, a João Fernandes (hoje, um dos vultos da
cultura portuguesa, diretor do Instituto Moreira Salles, no Brasil).
Soube o que era ter de ir para a escola (na altura, a Infante
D. Henrique) escondido no banco traseiro de um carro, ou sair
sempre em paragens diferentes do autocarro para não me
conhecerem hábitos e minimizar hipóteses de espera.
gritar "Quem manda? Salazar, Salazar, Salazar!". Gente que
perseguia e agredia estudantes comunistas, como aconteceu, em
frente a minha casa, a João Fernandes (hoje, um dos vultos da
cultura portuguesa, diretor do Instituto Moreira Salles, no Brasil).
Soube o que era ter de ir para a escola (na altura, a Infante
D. Henrique) escondido no banco traseiro de um carro, ou sair
sempre em paragens diferentes do autocarro para não me
conhecerem hábitos e minimizar hipóteses de espera.
Na altura, estes neonazis, organizados no chamado MIRN, de
Kaúlza da Arriaga, colocavam a ferro e fogo a cidade, com
assaltos a diversas sedes de forças de esquerda.
Kaúlza da Arriaga, colocavam a ferro e fogo a cidade, com
assaltos a diversas sedes de forças de esquerda.
Nos finais de 1979, essa gente integrou-se na chamada
juventude da AD-Aliança Democrática, coligação do PSD, do
CDS e do PPM, onde prosseguiu a sua atividade. Passando a ser
a tropa de choque, com um rasto de violência que se prolongou
pelos anos de governação da AD (1979 a 1983).
juventude da AD-Aliança Democrática, coligação do PSD, do
CDS e do PPM, onde prosseguiu a sua atividade. Passando a ser
a tropa de choque, com um rasto de violência que se prolongou
pelos anos de governação da AD (1979 a 1983).
Tenho, na minha posse, um comunicado das juventudes
comunistas que, em 1979, elencava o nome de vários neonazis
que "atuavam" no Porto. Vejo lá o nome de gente conhecida, com
protagonismo no PSD, no CDS e na economia. Gente que, tal
como eu, é hoje cinquentenária. Gente que alardeia, de novo, as
suas convicções juvenis. No Chega, ou defendendo alianças com o
mesmo! Porque andaram sempre por aí...
comunistas que, em 1979, elencava o nome de vários neonazis
que "atuavam" no Porto. Vejo lá o nome de gente conhecida, com
protagonismo no PSD, no CDS e na economia. Gente que, tal
como eu, é hoje cinquentenária. Gente que alardeia, de novo, as
suas convicções juvenis. No Chega, ou defendendo alianças com o
mesmo! Porque andaram sempre por aí...
Engenheiro
www.jn.pt
Subscrever:
Mensagens (Atom)