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Sem o acordo dos trabalhadores em causa, a empresa impõe trabalho entre as 22h e as 7h, nos meses de Julho e Agosto a trabalhadores com responsabilidades familiares, como filhos pequenos e pais a cargo, alerta o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços (CESP/CGTP-IN), através de comunicado.
O Pingo Doce alega que os trabalhadores «são imprescindíveis» nesse horário, sugerindo aos que não podem cumprir que «metam baixa», mas com a ameaça de, se não aceitarem os horários impostos, poderem ser transferidos «para a loja que irá abrir em Valença», também no distrito de Viana do Castelo.
O CESP realça que os trabalhadores «não estão doentes para "meter baixa"». Pelo contrário, adianta que «estão disponíveis para trabalhar nos horários em que sempre trabalharam» e que lhes possibilitam cumprir com as suas responsabilidades familiares.
Para o sindicato, «é inaceitável» que o Pingo Doce ataque «mais uma vez» os direitos dos trabalhadores, recorra à chantagem da transferência do local de trabalho e «impeça a conciliação com a vida pessoal e familiar».
Ao mesmo tempo que exige um recuo imediato da empresa, o CESP informa que já solicitou a intervenção urgente da ACT.
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