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quinta-feira, 12 de novembro de 2020

As ruínas mais fantásticas do mundo




As civilizações que um dia povoaram nosso planeta deixaram muitos legados. E um dos mais notáveis foram as esculturas, templos e construções que elas ergueram e que sobreviveram à passagem do tempo. Veja algumas dessas ruínas impressionantes que contam um pouco da história da humanidade.

Ayutthaya – Tailândia: Fundada em 1350 pelo rei U Thong, se tornou capital do reino de Ayutthaya, um dos mais poderosos do sudeste asiático na época. Foi destruída em 1767 pelo exército Birmanês, junto com seu povo.

As ruínas, que incluem belos templos budistas como o Wat Chaiwatthanaram, são consideradas Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Atenas – Grécia: Considerada o berço da civilização ocidental, Atenas teve seu auge entre os anos 500 a.C. a 300 a.C., época de intenso desenvolvimento cultural, filosófico e arquitetônico.

Parte de seu legado ainda está presente no centro urbano da cidade, como a Acrópole, antigo centro sagrado, ou o Partenon, templo dedicado à deusa que dá nome à cidade.

Roma – Itália: Fundada em 753 a.C., a cidade chegou a ter 45 mil apartamentos e uma população de 1,6 milhão de habitantes durante o auge do império romano, no século 2.

Invasões bárbaras causaram o colapso do império, no século 5, mas restaram ruínas, como o Fórum Romano e o Coliseu.

Palenque – México: É um dos principais exemplos da arquitetura e escultura do povo maia, com 36 edifícios ocupando cerca de 2,5 km². Esses números, porém, representam somente o que é possível observar. Estima-se que 500 edifícios estejam enterrados em uma área de 15 km².

As construções datam dos anos 500 d.C. a 700 d.C., sendo que a maioria foi construída graças a Pacal, governante da época.

Hampi – Índia: Hoje cercada pela cidade de Hampi, na Índia, Vijayajagara foi a capital do império que dá nome à cidade, abrigando 500 mil pessoas por volta do ano 1500.

Sucessivas guerras com reinos muçulmanos causaram a derrocada do império, mas até hoje exemplos da rica arquitetura e arte estão presentes em templos. O principal, dedicado a Virupakashan, continua a ser utilizado.

Copán – Honduras: Importante cidade da região sul do território maia entre os séculos 4 e 9, quase na fronteira com a Guatemala, é famosa por ter parte de sua história contada em 38 estelas, que são esculturas cavadas em um único bloco de pedra.

Séculos de esquecimento, terremotos e o rio Copán destruíram parte da cidade, mas o que sobrou ainda serve como bom exemplo do que a arte maia tem de melhor.

Palmyra – Síria: Com registros de sua existência remetendo a 2 mil anos antes de Cristo, está localizada em um oásis em meio ao deserto da Síria e durante anos serviu como ponto de parada de caravanas de comerciantes.

Banteay Chhmar – Camboja: Comuna com 14 vilas construída entre os séculos 12 e 13 no reinado do imperador khmer Jayavarman 7º, tem como sua principal marca as esculturas em relevo nas paredes de seu templo mais importante.

Localizada próxima da fronteira com a Tailândia, sofreu com conflitos ao longo do tempo no local: relíquias foram roubadas e destruíram parte de um dos mais importantes e menos compreendidos complexos arqueológicos do Camboja.

Tikal – Guatemala: Uma das maiores cidades da civilização maia, Tikal chegou a abrigar de 100 a 200 mil habitantes no seu auge.

Hoje, Tikal é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, com apenas parte das centenas de construções escavadas. Seis grandes pirâmides apoiam os templos. Todos datam do período entre os anos 200 d.C. e 850 d.C.

Machu Picchu – Peru: Não dá para fazer uma lista de ruínas antigas e deixar uma das mais famosas de fora. A cidade perdida dos incas, localizada no topo de uma montanha no vale do Rio Urubamba, foi construída no século 15, sob ordens de Pachacuti, para ser utilizada em estudos de astrologia e religião.

Pirâmides egípcias – Outras ruínas muito famosas, são estruturas antigas de alvenaria construídas pela civilização do Egito Antigo. Até novembro de 2008, existiam fontes citando entre 118 e 138 pirâmides identificadas.

Mas o “problema” com as ruínas do Egito é que são tantas, e tão fabulosas, que merecem um capítulo inteiro… Karnak, a tumba da rainha Nefertari, Abu Simbel… o Vale dos Reis (foto abaixo)… Acho que vou dedicar um post só a elas, mais tarde…

Petra – Jordânia: Local habitado desde 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas, possivelmente foi fundada somente no ano 312 a.C., pelos Nabateus. Não se sabe ao certo quando suas principais construções foram feitas, mas segue como um dos principais pontos turísticos do mundo.

É também considerada Patrimônio da Humanidade e uma das maravilhas do mundo. Sua mais famosa construção, Al Khazneh (tradução árabe para “O Tesouro”), foi cenário do filme “Indiana Jones e a Última Cruzada”.


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