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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Marcelo pede que ″muitos milhares″ visitem a Feira do Livro de Lisboa



www.tsf.pt 

O Presidente da República sublinhou que "foi preciso coragem para pôr de pé esta Feira do Livro" em plena pandemia.
O Presidente da República pediu esta quinta-feira que "muitos milhares" de pessoas visitem a Feira do Livro de Lisboa, considerando que a cultura sofreu mais com a pandemia de Covid-19 do que o turismo ou a comunicação social.
Num discurso na cerimónia de inauguração da 90.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa prometeu regressar várias vezes para comprar uma lista de livros que elaborou numa primeira visita ao recinto, onde é obrigatório o uso de máscara.
Na presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, o chefe de Estado subscreveu o seu apelo, declarando: "Tem de vir o maior número [de pessoas] a esta Feira do Livro".
"Eu admito que no primeiro dia esperem para ver as imagens, esperem para ver quem foi, como foi o distanciamento, como é que foi a entrada e a saída", referiu, salientando que esta é "a segunda maior" edição de sempre em número de pavilhões.
Segundo o Presidente da República, "foi preciso coragem para pôr de pé esta Feira do Livro" no atual contexto de pandemia de Covid-19 e "agora é precisa a coragem dos lisboetas e dos não lisboetas para virem à Feira do Livro".
Marcelo Rebelo de Sousa disse esperar que sejam "muitos milhares" a visitar esta feira, "de forma respeitadora das regras sanitárias".
O chefe de Estado considerou que "nem sempre se fala com atenção suficiente daquilo que a cultura sofre com a pandemia, sofreu com a pandemia", quando "nos períodos mais difíceis" este setor "praticamente ficou reduzido a zero".
"Falou-se muito da paragem do turismo, que esteve perto do zero, e em termos de turismo externo praticamente no zero. Pois então imaginem uma situação pior do que a do turismo: a cultura. Pior do que a da comunicação social, a cultura", prosseguiu.
O Presidente da República apontou esta Feira do Livro como uma ajuda essencial ao setor livreiro que já anteriormente estava em dificuldades e à cultura em termos gerais que, defendeu, "tem de ganhar sempre, porque se a cultura não ganha, não há nada que possa ganhar".
"Não há economia que vingue sem cultura - tecnocratas acham o contrário, mas estão enganados. Não há progresso social que vingue sem cultura. Não há mudança para melhor das comunidades sem cultura. Por isso, este triunfo da cultura é uma prova de vitalidade da sociedade portuguesa", sustentou.
O chefe de Estado deu os parabéns à Câmara Municipal de Lisboa, à Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e "aos milhares de leitores, que, dentro do limite, salvo erro, 3300 em simultâneo, por aqui vão passar".
"Nós não nos rendemos a uma pandemia, qualquer que seja o número de casos de infetados por dia, qualquer que seja o risco, sem ultrapassar o limite, obviamente, do bom senso, em termos do que é a vida e a saúde das pessoas. Nesse quadro de aceitação de regras sanitárias, nós queremos afirmar a cultura", reforçou.

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