domingo, 17 de outubro de 2021

É preciso reconhecer a «importância da mulher rural e agricultora»



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E onde estão, hoje, as mulheres rurais e agricultoras? «Estão na lavoura, nos mercados agrícolas, a cuidar dos animais, da terra, das sementes e dos filhos, estão cá e lá, querem viver sem sobreviver, porque todas somos mulheres e somos rurais e podemos ser também agricultoras!», afirma o comunicado da MARP, enviado ao AbrilAbril.

Um mundo rural «mais rico, diverso e inclusivo» exige, na perspectiva da Associação, «a valorização dos preços e da produção nacional» e a criação de canais de escoamento, valorizando «mercados e feiras, locais privilegiados de venda dos produtos agrícolas e factores de produção, alicerces da Agricultura Familiar, assegurado muitas vezes pelas mulheres».

Também a «priorização à aquisição de alimentos provenientes da Agricultura Familiar, no abastecimento das cantinas públicas», e o garantir de serviços públicos no mundo rural, surgem como aspectos fundamentais para assegurar uma vida digna às mulheres agricultoras.

«As cuidadoras da terra e da família sentem as suas vidas viradas do avesso a tentar sobreviver aos constantes ataques à sua integridade moral e até física. O cansaço é notório nos rostos marcados pelo peso da história que tende a invisibilizar o trabalho digno e meritório das Mulheres Rurais e Agricultoras», lê-se no documento.

A MARP, filiada na Confederação Nacional da Agricultura (CNA), reafirma, no comunicado, o seu papel a «defender, cuidar e dar voz a todas as mulheres rurais e agricultoras, com soluções práticas que sejam verdadeiramente úteis para a melhoria das condições laborais, sociais e económicas».

O Dia Internacional da Mulher Rural celebra-se a 15 de Outubro, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), numa resolução da assembleia geral de 18 de Dezembro de 2007. Consiste num documento de seis páginas que relata a importância da mulher em contexto rural.

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