quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Vacinação no Queimódromo. Task force confirma que falha na refrigeração foi comunicada com atraso


 jornaleconomico.sapo.pt 


Na sequência da suspensão da vacinação contra a Covid-19 no Queimódromo, no Porto, a task force anunciou esta quarta-feira que a falha detetada na refrigeração das vacinas foi comunicada tardiamente, mais especificamente, no final do dia de 11 de agosto, quarta-feira, apesar de a quebra na cadeia de frio e a inoculação de vacinas ter ocorrido “a 9 de agosto (durante todo o dia) e 10 de agosto (no período da manhã)”. A comunicação surge na sequência de uma notícia avançada pelo “Público“, esta terça-feira.

Em comunicado, o grupo coordenado pelo vice almirante Gouveia e Melo garante que a ocorrência, “que foi imediatamete encaminhada para a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), Polícia Judiciária (PJ) e Administração Regional de Saúde (ARS) Norte”, está a ser investigada e incidirá sobre três pontos:

“O motivo que levou à quebra na cadeia de frio; os procedimentos efetuados por este centro, uma vez que a quebra na cadeia de frio não foi detetada, originando a inoculação de vacinas que estiveram armazenadas fora dos parâmetros normais de temperatura estabelecidos e por fim, o atraso na notificação da ocorrência, uma vez que a task force só teve conhecimento do sucedido no final da tarde de 11 de agosto, através da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte”, lê-se no comunicado enviado às redações.

Embora não se saiba ainda se os utentes vacinados no dia 9 e 10 de agosto se terão que repetir a vacinação, o grupo sublinha que “os utentes que foram inoculados, no centro de vacinação do Queimódromo, no dia 11 de agosto, foram vacinados com lotes de vacinas requisitadas ao centro de vacinação do regimento de tansmissões, que estiveram armazenadas dentro dos parâmetros adequados”.

Enquanto decorre a investigação, esta falha na vacinação do Queimódromo, que está a ser conduzida pela Unilabs — o único centro de vacinação operado por um privado (a Unilabs) e a funcionar em sistema de drive thru em Portugal —  o processo deverá continuar suspenso, uma vez que são várias as entidades que estão a averiguar o que se passou.

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