domingo, 9 de maio de 2021

Novo estacionamento na Póvoa de Varzim deve ter em conta moradores

 


Maqueta do projecto de ampliação do parque de estacionamento no ex-quartel, no bairro da Matriz, na Póvoa de Varzim
Maqueta do projecto de ampliação do parque de estacionamento no ex-quartel, no bairro da Matriz, na Póvoa de VarzimCréditos/ Voz da Póvoa

A solução de estacionamento promovida pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim no antigo quartel, no Bairro da Matriz, deve ser articulada com soluções de mobilidade e de acesso ao transporte público, garantindo direitos às populações e trabalhadores, em vez de os prejudicar, afirma a CDU/Póvoa de Varzim em nota de imprensa divulgada esta semana.

A coligação alerta para a redução do número de lugares disponíveis para os moradores do Bairro da Matriz, num quadro em que há um conjunto de habitações impossibilitadas de ter garagem, obrigando-os a procurar outras soluções.

Os moradores não podem ser prejudicados, alerta, e para eles o lugar de estacionamento deve ser garantido a custo zero e não a 120 euros por ano, como pretende o Município.

A nota refere também a necessidade de os utilizadores dos transportes públicos, nomeadamente os detentores do Passe Único, terem acesso a um determinado número de lugares gratuitos, «articulando esse número de lugares com a garantia de estacionamento no parque junto à Estação de Metro», a fim de compatibilizar a utilização do transporte privado com a utilização dos transportes públicos.

A CDU acusa o Executivo Municipal liderado por Aires Pereira (PSD) de não ter em conta «a garantia do direito à mobilidade das populações e trabalhadores, colocando custos acrescidos tanto a moradores como utentes dos transportes públicos, num contexto em que os operadores de transporte público não respondem às reais necessidades da população poveira».

Em 27 de Abril passado a autarquia anunciou para 16 de Junho a inauguração da obra de ampliação do parque de estacionamento do antigo quartel, localizado na zona da Matriz. 

O estacionamento passa a dispor de 435 lugares, o dobro da capacidade anterior, com um custo anual de 550 euros, para os utentes em geral e de 120 euros para os residentes.


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