Você já imaginou estar dentro de uma caverna com o teto “estrelado”, ou presenciar uma tempestade que dura até 10 horas seguidas? Sim, isso existe e é uma das surpresas que a mãe natureza oferece.
1 – Bolhas de metano congeladas, Lago Abraham, Canadá
Encontradas no lago artificial Abraham durante o inverno, essas bolhas curiosas são de metano que se forma por causa da decomposição de plantas. Quando o lago congela durante o outono e o inverno, as bolhas de gás ficam presas e o resultado é esse visual surpreendente.
2 – Manhattanhenge, ou Solstício de Manhattan
Esse fenômeno incrível ocorre duas vezes por ano em Nova York, quando o sol se alinha com as ruas de Manhattan, sentido leste-oeste, resultando em uma visão impressionante que muitas pessoas param para admirar.
3 – Rochas deslizantes, Vale da Morte, Califórnia
Um dos fenômenos naturais que mais intrigam a ciência é o das rochas deslizantes do Vale da Morte. Estas rochas de tamanhos variados se movem deixando um rastro atrás delas, sem sinais de intervenção humana ou animal. Vários cientistas já tentaram desvendar esse mistério, e alguns deles acreditam que essas rochas são empurradas por pequenas camadas de gelo que deslizam na areia.
4 – Cachoeiras de Sangue, Antártida
As Cachoeiras de sangue da Antártida, ou geleira que sangra, é o nome dado ao curioso local que possui água com uma cor bem peculiar, parecida com sangue. O tal “sangue” é água salgada misturada com concentração de ferro existente no local, onde foram descobertos também vários tipos de bactérias que influenciam nessa coloração.
5 – Gelo turquesa no Lago Baikal, Rússia
O Lago Baikal é o lago de água doce mais profundo do planeta, e é lá também que se encontra o famoso gelo de cor turquesa, que se assemelha a cacos de vidro. O gelo dessa cor é formado por vários fatores, entre eles a geada e o sol presentes no mês de março, que causam rachaduras na crosta de gelo.
O lugar é incrivelmente perfeito, não é à toa que foi reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO.
6 – Gêiser Strokkur antes da erupção, Islândia
Strokkur é um gêiser localizado na área geotermal de Haukadalur, Islândia. Antes de entrar em erupção, toda a sua água forma uma bolha enorme, de cor azul muito viva. Quando ele entra em erupção, a água pode atingir mais de 40 metros de altura.
7 – Neve em formato de Donuts
Esses formatos raros de neve se originam quando pedaços de neve são soprados pelo vento. As camadas do meio são fracas e facilmente se desgastam, e as camadas externas continuam intactas, resultando em um “donut de neve”.
8 – Zhangye Danxia Landform, China
Essas montanhas coloridas parecem com uma linda pintura, mas elas são reais, e estão localizadas na China e são resultantes de depósitos de arenito e minerais vermelhos ao longo de vários anos. Em 2010 a região foi classificada como Patrimônio Mundial da UNESCO.
9 – A Tempestade Eterna, Venezuela
O fenômeno natural conhecido como Tempestade Eterna, acontece na Venezuela, perto do rio Catatumbo. Essas tempestades ocorrem em torno de 140 a 160 noites por ano, com duração de até 10 horas diárias.
O local é conhecido como a região que possui a maior concentração de relâmpagos do mundo.
10 – Redemoinho de fogo
O redemoinho de fogo, também conhecido como tornado de fogo ou demônio de fogo, é um fenômeno natural muito raro. A maioria desses redemoinhos surgem a partir de incêndios florestais e podem ocorrer quando as condições de calor intenso e vento turbulento se juntam para formar redemoinhos de ar.
11 – Quedas de Cameron, Canadá
A coloração das quedas de Cameron ocorrem quando uma chuva muito forte leva sedimentos para o rio, deixando a água cristalina com essa cor avermelhada.
12 – Spotted Lake – o Lago Manchado, Canadá
O Lago Manchado do Canadá apresenta uma alta concentração de diferentes minerais.
A água evapora e uma grande quantidade desses minerais é deixada no lago, formando estranhos desenhos de círculos de diferentes cores.
13 – Basalto Colunar
Essas formações únicas são resultado do fluxo de lava que vai se rachando e quebrando ao esfriar, numa direção perpendicular ao fluxo original. São formações comuns em várias partes do mundo.
14 – Lapônia, Finlândia
Durante o inverno, na região da Lapônia, o tempo inclui temperaturas abaixo de zero e muita neve. Quando isso acontece, as árvores ficam cobertas de neve e se assemelham a estátuas com formatos fora do comum.
15 – Chaminé de Neve, áreas do Ártico
No Ártico, os vapores provenientes de aberturas vulcânicas, congelam ao entrar em contato com o ar frio e formam essa espécie de chaminé de neve.
16 – Formações de nuvens lenticulares
Essas nuvens de formato curioso, também conhecidas como nuvens em onda, se formam quando um ponto geográfico muito alto, como uma montanha, interrompe um vento forte vindo da lateral do mesmo. Estas nuvens já foram inclusive confundidas com OVNIs por causa de seu formato arredondado.
17 – Cavernas de Waitomo, Nova Zelândia
Esse lugar é realmente um dos mais bonitos do mundo. Seu teto é cheio de larvas que brilham no escuro, fazendo as pessoas sentirem que estão sob um céu estrelado.
18 – Morning Glory Cloud
São tipos muito raros de nuvens, em formato de rolo e que ainda não têm uma origem totalmente certa. Alguns teóricos afirmam que essas nuvens se formam quando há choque de ventos em direções contrárias.
19 – Eucalipto Arco-íris
Essa árvore de grande porte chama atenção por sua aparência única e bem colorida.
Ela revela suas partes coloridas à medida em que vai se descascando, e ficam nítidas as cores verde, azul, púrpura, laranja e vermelha.
20 – Túnel do Amor, Ucrânia
Certamente esse é um lugar perfeito para as pessoas românticas. É um caminho longo e repleto de árvores, com uma bela paisagem.
O local na verdade foi construído para a passagem de trens, fica na cidade de Klevan, a 350 quilômetros de Kiev, capital da Ucrânia, e hoje é um dos passeios preferidos de casais.
21 – Supercélula
Supercélulas, também chamadas de tempestades gigantes, são tempestades isoladas que podem durar várias horas, jorrando enormes quantidades de granizo. Muitas vezes, são responsáveis por tornados e causam muita ventania.
22 – Luzes de Hessdalen, Noruega
Esse fenômeno natural inexplicável é visto na cidade de Holtolen, no centro da Noruega. Luzes estranhas e coloridas aparecem no céu do local e até piscam, deixando os moradores intrigados. Muitos estudiosos tentam entender as causas dessas luzes que aparecem várias vezes por ano, mas até agora não há uma explicação concreta para esse caso.
23 – Postes de Luz
Este fenômeno geralmente ocorre em locais muito frio (-20 graus Celsius ou menos), quando o vento não está soprando muito rápido, e há uma abundância de pequenos cristais de gelo na atmosfera. A luzes que se refletem no céu são as próprias luzes da cidade.
24 – O Grande Buraco Azul, Belize
Esse lugar curioso e muito chamativo, é repleto de espécies marinhas, como peixes e tubarões. Existem várias teorias sobre a formação desse grande buraco, a mais aceita é a de que ele é, na verdade, uma caverna que se formou há muitos anos, quando o nível do mar era bem mais baixo do que nos dias atuais.
Fonte: Tales Maze
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A realidade é mais estranha do que a ficção. A frase, apesar de gasta, ainda representa a verdade sobre fenômenos muito curiosos, que acontecem o tempo todo em nossas vidas ou na natureza. Muitas vezes, estamos ocupados demais para perceber ou dedicar a devida atenção a essas ocorrências. Mas há também aqueles que preferem não saber como algumas “mágicas” funcionam.
Em 1666, quando Newton explicou como era possível que o arco-íris existisse e por que tantas cores se mostravam no céu, muitos o acusaram de acabar com a poesia do fenômeno, alegando que o cientista havia reduzido aquele espetáculo natural a uma mera questão de física.
Por outro lado, há também os que acreditam que uma explicação científica torna algo muito mais atraente. O deleite dessas pessoas vai muito além da contemplação de um fenômeno natural: é necessário entendê-lo e saber por que ele ocorre.
Como nerds, geeks e viciados em tecnologia tendem a ser mais curiosos e a terem um apreço maior pela ciência, preparamos para nossos leitores esta lista de fenômenos curiosos e suas explicações. Confira!
Está chovendo sapos e peixes!
Por mais incrível que pareça, é possível que pequenos animais ou objetos caiam do céu durante uma chuva ou tempestade.
Há diversos registros desse tipo de fenômeno, incluindo alguns muito antigos. Mas é claro que não é uma chuva de verdade. Peixes e sapos não podem evaporar para depois caírem sobre nós.
Há uma explicação bem mais plausível.
Parece ser consenso entre os cientistas de que as trombas-d’água são as principais causadoras desse fenômeno.
Esses tornados, que se formam em terra e avançam sobre o mar, possuem ventos que chegam a 160 km/h. O centro dessas trombas torna-se forte o suficiente para sugar não apenas ar e água, mas também pequenos animais e objetos. Assim, quando os ventos começam a perder a força, esses corpos tendem a cair do céu.
Mas essa não é a única causa.
De acordo com as condições climáticas de uma região, o ar pode se movimentar no eixo vertical e, dessa forma, também carregar pequenos animais para as alturas. Essa, provavelmente, foi a causa da chuva de sapos que ocorreu em Iowa, Estados Unidos, no dia 16 de junho de 1882.
E não pense que esse tipo de fenômeno é coisa de tempos antigos. Em fevereiro de 2010, centenas de peixes caíram sobre a pequena cidade de Lajamanu, na Austrália. De acordo com relatos coletados pelo jornal The Daily Mail, os animais ainda estavam vivos quando atingiram o solo e houve até quem agradecesse à natureza por não ter despejado crocodilos em suas cabeças.
Pimenta faz espirrar
A cena é clássica, principalmente em desenhos animados: o personagem aspira ou entra em contato com um pouco de pimenta em pó e, logo em seguida, começa a espirrar. Mas isso também acontece na vida real.
As pimentas, sejam brancas, pretas ou verdes, possuem uma substância química conhecida como piperina. Ao entrar em contato com o nariz, a piperina estimula as terminações nervosas da mucosa interna, causando espirros. É como se o nariz quisesse, de alguma forma, expulsar aquele reagente estranho e, para ele, a única forma de fazer isso é nos fazendo espirrar.
Cereais unidos serão sempre comidos
Quem costuma comer cereais com leite já deve ter percebido que eles possuem a tendência de se agrupar entre si ou se acumular nas bordas da tigela.
Esse fenômeno também pode ser percebido em outros casos, como as pequenas bolhas na superfície de um copo com refrigerante. Mas para entender por que isso ocorre, é necessário, antes, compreender três noções básicas de física: impulsão, tensão superficial e efeito menisco.
A impulsão é a força que determina se um objeto na água ou no ar deve flutuar, afundar ou permanecer parado.
Esse é o efeito que torna possível um barco navegar ou um balão subir aos céus. Se um objeto é menos denso do que a água ou gás em que se encontra, ele flutua. Caso contrário, afunda.
Já a tensão superficial é uma propriedade que faz com que a superfície da água atue como se fosse uma pequena membrana, resultando de diversas forças fracas que atuam sobre as moléculas da água.
Essas moléculas se atraem umas às outras. Mas como possuem forças iguais, nada acontece. Podemos comparar essa ação à de um “cabo de guerra”, com equipes que puxam na mesma intensidade de ambos os lados.
Imaginando um copo-d’água, podemos dizer que essa competição de cabo de guerra muda um pouco na superfície, em que a água entra em contato com o ar e com a borda do copo. Nessa situação, as moléculas da superfície estão sujeitas a forças diferentes e acabam formando uma curva que os cientistas chamam de menisco.
Essa curva pode ser tanto para cima (convexa) quanto para baixo (côncava).
No caso do nosso copo-d’água, a curvatura é côncava, ou seja, ela se assemelha à forma de uma pista de skate (halfpipe).
Enquanto isso, na tigela de cereais...
Com esses conceitos em mente, fica mais fácil entender o que acontece na tigela de cereais. Um floco de cereal faz com que o leite abaixo dele se curve, criando uma pequena depressão na superfície do líquido. Quando um segundo floco é colocado na tigela, cria-se outra depressão e, à medida que esses dois flocos se aproximam, eles “caem” um na depressão do outro, como se estivessem sendo empurrados em direções opostas. Esse fato é conhecido como Efeito Cheerios, batizado dessa forma por causa de uma famosa marca de cereal matinal.
Os flocos que se aproximam da borda da tigela flutuam na inclinação da curva do menisco, fazendo com que pareçam atraídos pela borda. Em ambos os casos, o que define o movimento dos cereais é a geometria da superfície do leite.
O som do trovão
O raio leva apenas alguns milionésimos de segundos para percorrer o trajeto do céu à copa de uma árvore ou ao telhado de uma casa. Em seguida, ouvimos um barulho estrondoso, que muitas vezes dizemos ter sido causado pelo próprio raio. Mas há uma explicação mais precisa para isso.
Quando um raio alcança o solo, uma segunda descarga elétrica sobe do chão até as nuvens, seguindo o mesmo caminho que a energia usou para descer. O calor gerado por esse segundo raio faz com que o ar ao seu redor chegue a uma temperatura de até 27 mil °C. E como tudo acontece muito rápido, o ar não tem tempo de se expandir e acaba se condensando, aumentando sua pressão atmosférica em cerca de 10 a 100 vezes. Esse ar, então, acaba “explodindo” e criando uma onda de choque. É essa rápida expansão do ar que causa o barulho que ouvimos.
Aliás, sabia que você pode estimar a distância a que um raio caiu de você?
É muito simples. Ao perceber o clarão de um relâmpago, conte quantos segundos se passam antes de você ouvir o trovão.
Cada segundo passado representa cerca de 300 metros. Depois, basta fazer a conta, multiplicando os dois valores.
Cores no céu
Poucos fenômenos naturais chamam tanta a atenção quanto o arco-íris.
Algumas variações, como o arco-íris duplo, chegam até mesmo a comover pessoas ao redor do mundo. Como ser não bastasse, a explicação para esse fenômeno natural está em uma das capas de discos mais famosas do mundo: “The Dark Side of The Moon”, da banda inglesa de rock progressivo Pink Floyd.
Para quem não conhece, a capa mostra um prisma, ou seja, um poliedro de vidro capaz de refratar a luz do sol, isto é, separá-la nos diversos espectros que a compõem.
E as gotas de chuva, em um dia ensolarado, funcionam da mesma forma, como se fossem pequenos prismas. São as partículas de umidade da atmosfera que refratam a luz solar e deixam o céu mais colorido.
Algo que pouca gente sabe é que a luz do sol refletida pela lua também é capaz de criar um arco-íris. No Flickr é possível encontrar fotos do fenômeno ocorrendo à noite, composto pelos respingos de água das Cataratas do Iguaçu. O visual é muito bonito.
www.tecmundo.com.br
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