segunda-feira, 31 de agosto de 2020

COM GENTE ASSIM....



OS PAUS MANDADOS, OS DUAS CARAS, OS LACAIOS DO FASCISMO NÃO TERÃO VERGONHA NA PUTA DA CARA DE REIVINDICAR ALGO QUE SEJA ?
NEM PARA ELES SÃO ! GOSTAM DE VIVER MISERAVELMENTE DEBAIXO DAS PATAS DOS SENHORES RICOS
COM IGNORANTES E ESQUIZOFRÉNICOS NÃO É SÓ A FESTA DO AVANTE QUE É PREJUDICADA.
É A CULTURA, É O PAÍS TODO.
COM GENTE ASSIM PORTUGAL NÃO ATA NEM DESATA.
EGOÍSTAS , OTÁRIOS, SÓ OLHAM PARA O UMBIGO, NADA AVANÇA, E DEPOIS LADRAM QUE NEM UMA MATILHA EM CORO ENSAIADO LAMBENDO A MERDA DOS FACHOS.


António Garrochinho

SEM PAPAS NA LÍNGUA




Ganharam teaças nas goelas os fachos que durante anos evitavam falar na festa do Avante! para a tentarem encobrir, destruir, acabar de vez com ela.
Não conseguiram nem à bomba e não conseguirão pois é a festa do povo e dos trabalhadores.
As televisões visitavam o recinto logo na abertura pela manhã para não mostrar a multidão .
Eu cheguei a vê-los a filmarem pormenores escolhidos com poucas pessoas para que nuns segundos apresentassem na lixeira da televisão.
Este ano a histeria propagou-se e não há ignorante e anticomunista que não berre contra a festa enquanto vai a concertos a ajuntamentos sem qualquer organização, à praia, a feiras e a lugares onde não se cumpre o mínimo das regras de segurança.
Já li por aqui no facebook de tudo e de gente que nunca se interessou pela festa, gente essa que é alinhada com políticas de direita que afinal o que lhes dói é a incapacidade de realizar eventos como o Avante ! eventos com cabeça tronco e membros e com gente militante que é coisa que os fachos pouco ou nada têm.
Miséria franciscana, gente que julga que os outros são parvos e não os topam, não veem o ódio que transportam contra os comunistas que acabará por lhes consumir as vísceras, as entranhas fedorentas e putrefatas carregadas de ódio, de inveja, da falta de cultura e inteligência.
Bardamerda para os detratores, os fachos, os de Íntimo ruim que querem que Portugal volte às políticas de assassinato, guerra , tortura, prisão, e à miséria do seu povo.
São loucos, são doentes,são ruins, são bichos por carregarem dentro deles tanta maldade contra quem os defende e não os explora e magoa.


António Garrochinho

Autoridades espanholas entram no quinto dia de combate ao incêndio de Huelva

DAVID ARJONA/EPA

No domingo, foram 25 meios aéreos e mais de 509 militares que participaram nas tarefas de extinção deste incêndio, que já obrigou a retirar 3200 pessoas de suas casas em seis municípios e até 13 núcleos populacionais

As autoridades espanholas entraram esta segunda-feira no seu quinto dia consecutivo de trabalho para extinguir o incêndio que atinge a província de Huelva, no sul do país, que já queimou uma área de mais de 10.000 hectares.
Depois de uma noite com períodos de ventos mais intensos e erráticos e, posteriormente, ventos mais calmos, as autoridades espanholas vão reunir-se hoje para determinar a estratégia a seguir no combate às chamas.
No domingo, foram 25 meios aéreos e mais de 509 militares que participaram nas tarefas de extinção deste incêndio, que já obrigou a retirar 3200 pessoas de suas casas em seis municípios e até 13 núcleos populacionais.
O fogo começou às 14h15 de quinta-feira (13h15 em Lisboa) na zona de Olivargas de Almonaster la Real e, desde então, os serviços de emergências já atenderam a mais de 600 chamadas relacionadas com este incidente.
"É o maior incêndio desde o início do ano na Andaluzia", disse no domingo à AFP um porta-voz dos agentes florestais da região.


expresso.pt

A polémica já não é sobre a Festa do "Avante!"



Jornais, rádios e televisões distanciaram-se tanto da realidade daquilo a que se chama cidadão comum que praticamente já ninguém lhes dá qualquer credibilidade. No fundo, esta armadilha mediática em que vivemos é identificada com o sistema político, económico, social e cultural em que vivemos. O mesmo que mantém os trabalhadores na miséria. Os milionários que financiam o Chega fazem parte da mesma elite que financia o PS, o PSD e o CDS-PP e que sabem a importância de terem alguém que instrumentalize o descontentamento social de forma a que não caia nas mãos dos comunistas. Foi assim nos anos 20 e 30, é assim agora. 
Portanto, esta ofensiva praticamente inédita, nos últimos anos, contra a Festa do "Avante!" não seria possível sem a instrumentalização do medo das pessoas em relação à pandemia. É a oportunidade perfeita, pensam todos. E daí a aliança política-económica-mediática para meter toda a lenha na fogueira. Não importa sequer que lhes caia a careca quando Marcelo celebra as Feiras do Livro de Lisboa e do Porto, que se aplauda a prova de Fórmula 1 no Algarve com tantos assistentes como a Festa do "Avante!", que haja concertos em vários pontos do país ou manifestações e comícios do Chega. Sabem que detêm a esmagadora maioria dos órgãos de comunicação social e sabem que a extrema-direita fará o seu trabalho nas redes sociais. 
Este é o momento. Concelhias inteiras do CDS-PP saltam para o Chega, que já é levado em ombros pelos jornais, mesmo quando o partido do Chicão tenta emular o partido fascista. Rui Rio aproveita a onda para mostrar a sua verborreia anti-democrática. O PS cala-se por razões tácticas e o BE faz o papel de sonso de quem dá palmadinhas nas costas de um adversário de quem espera o pior. 
A polémica sobre a Festa do "Avante!" não é sobre a Festa do "Avante!". É sobre um país em que os grandes grupos económicos e financeiros, os seus partidos e os seus meios de comunicação social trabalham de forma irresponsável, mas competente, para empurrar Portugal para um abismo onde estivemos enfiados durante 48 anos. Para isso, há que acabar com o partido que mais lutou contra o fascismo, que influencia decisivamente a maior central sindical nacional e que governa em importantes autarquias deste país. 
Já não se trata de saber se vais ou não à Festa do "Avante!". Em casa ou na Atalaia, qualquer uma das opções é legítima. Trata-se antes de saber se vais estar do lado daqueles que vivem à custa do teu suor ou se vais estar ao lado daqueles suam ao teu lado e que sendo comunistas lutam por ti.

Bruno de Carvalho

manifesto74.blogspot.com

Desemprego jovem já subiu para os 25,6%





expresso.pt 

Em Portugal, um em cada quatro jovens entre os 15 e os 24 anos está sem trabalho, ou cerca de 25,6% do total da população ativa com esta idade. Em junho, estavam disponíveis para trabalhar e ativamente à procura, mas sem sucesso, 81,2 mil jovens, segundo estimativas do Instituto Nacional de Estatística, agrupadas pelo jornal "Público" esta segunda-feira.
Nos últimos meses tem-se verificado uma diminuição constante do número de jovens empregados: 295,1 mil em março, 271,6 mil em abril, 243,7 mil em maio, e 235,8 mil em junho. Além disso, 12,8% destes jovens não estão nem a estudar, nem a trabalhar. E em julho deste ano, o número de cidadãos até aos 24 anos que se inscreveu no centro de emprego subiu 58% face a julho de 2019.
Este panorama é um regresso a certos períodos do passado recente, lembra o "Público". Janeiro de 2017, por exemplo, começou com 95,2 mil jovens desempregados, ou 26,1% da população entre os 15 e os 24 anos a estar fora do mercado laboral. Em janeiro de 2013, o cenário era ainda pior: 162,8 mil pessoas no início da vida laboral não conseguiam ter trabalho.
Ouvido pelo "Público", o economista e antigo presidente do IEFP Francisco Madelino lembra que, como 2009, o momento é de retração económica: dado muitas empresas estarem em lay-off e a interromperem os canais de informação de oferta de trabalho, a que se junta o baixo investimento generalizado, será difícil esperar uma melhoria da situação antes da primavera de 2021.

domingo, 30 de agosto de 2020

Antivacinas e extremistas de Direita juntos contra as medidas sanitárias


www.jn.pt 

Manifestações juntam dezenas de milhares em grandes cidades da Europa, ao mesmo tempo que número de infetados por coronavírus continua a aumentar.
Dezenas de milhares de opositores ao uso de máscaras e a outras medidas impostas pelas autoridades para prevenção do contágio com o coronavírus SARS-CoV-2, responsável pela pandemia de covid-19, manifestaram-se este sábado em várias capitais da Europa.
Em Berlim, Alemanha, onde se juntaram 18 mil pessoas, a manifestação foi interrompida pela Polícia, por desrespeitar as medidas de proteção sanitária.
A iniciativa tinha sido proibida pela Câmara Municipal, por "questões de saúde pública", mas o tribunal administrativo decidiu que "a existência de um perigo imediato para a segurança pública" não era um motivo válido, embora estabelecendo condições.
"A maior parte deles não cumpriu a distância mínima, apesar das repetidas exigências" da Polícia. "Não havia outra possibilidade a não ser dissolver a manifestação", apelidada de "festival de liberdade e paz" pelos "pensadores livres", ativistas antivacinas, partidários de teorias conspirativas e simpatizantes da extrema-direita.
"Nós somos o povo"



Muitos manifestantes permaneceram no local, sentados no chão, no meio da rua, gritando "resistência", ou "nós somos o povo", um "slogan" de extrema direita. Um grupo lançou pedras e garrafas contra a Polícia.
O promotor da manifestação, Michael Ballweg, empresário de informática que se diz sem rótulo político e lidera o movimento "Pensadores não conformistas-711", surgido em Estugarda, tinha considerado a tentativa de proibição como um "ataque à Constituição alemã".
Os seus partidários protestam contra a "ditadura" das medidas contra o coronavírus, responsável por 1500 novos contágios por dia nas últimas semanas (este sábado registou 1479 em 24 horas), alegando que são um obstáculo à sua liberdade.
No Reino Unido, onde este sábado se registavam 1 108 novos casos em 24 horas, milhares de pessoas de todo o país reuniram-se na praça londrina de Trafalgar para rejeitar as restrições impostas pelo Governo e rejeitar as campanhas que promovem a vacinação em massa. Exigindo o "fim da tirania médica", os manifestantes, muitos céticos negam a existência do coronavírus, apoiantes de teorias da conspiração e militantes do movimento antivacinas, pediram o fim do uso obrigatório de máscaras e de outras normas, considerando a pandemia um "engano" ou uma "brincadeira".


A França registou este sábado 5453 casos, mas três centenas de pessoas protestaram em Paris, na Praça da Nação, contra a obrigatoriedade da máscara, imposto há dias pelo Governo também nos espaços públicos por toda a cidade e exigiram o respeito pela sua liberdade. Manifestações idênticas realizaram-se também em cidades como Copenhaga (Dinamarca).



ESPAÇO E TEMPO

Agostinho Lopes membro do comité central do PCP


Nada é verdadeiramente novo na brutal e mentirosa campanha contra a Festa do Avante!. A não ser o ponto de partida, a instrumentalização da Covid para vector da renovação dos ataques à Festa.

O espaço da Festa do Avante! em tempo de pandemia.
Em 1976, uma potente bomba tentou liquidar a Festa que então nascia ali na FIL, na Junqueira. A extrema-direita não nasceu com o Chega. Aliás, dá-se até o caso de uma interessante coincidência e continuidade com a personagem que é hoje a segunda figura e putativo deputado dessa organização pertencer então ao MDLP, autor desse operação terrorista. Mas a Festa ultrapassou o acontecimento.
Da FIL a Festa foi admitida no Vale de Jamor. A aspereza e dimensão do espaço/terreno era a expectativa de alguns para enterrar a Festa nesse ano de 1977. O êxito enorme, com a participação de milhares de portugueses de todos os recantos do país, repetiu-se no ano seguinte. Mas não, não podia ser. Não suportavam tal acontecimento político do PCP e comunistas às portas de Lisboa. E vai de atirá-los para mais longe, para espaço/terreno por desbravar que pudesse fazer o que o Vale do Jamor não conseguiu.
E lá mudou a Festa para o Alto da Ajuda no Casalinho, em plena Mata de Monsanto. Muita pedra, muito mato a revolver e limpar. Novamente muitos problemas técnicos – sistemas de águas, electrificação, resíduos, etc. – e vultuosos custos e dificuldades pela exiguidade do tempo disponível. Mas envolvia-a a paisagem magnífica, com vista lá do alto, de Lisboa, do Tejo, da Margem Sul, da Ponte. E que festas aí se desenrolaram, mas não, não podia ser! E então um inefável homem do CDS, Krus Abecassis, presidente da CM de Lisboa, descobriu com a direita com que governava a autarquia (PSD+PPM) outra utilização para aquele espaço.
Escarmentado pelas experiências anteriores, desta vez não propôs espaço/terreno alternativo. Que se arranjassem… – a modos de quem esvazia a água aos peixes para afogar os comunistas. E em 1987 não houve Festa. Parecia que a direita tinha dado o bote fatal naquela incómoda festa comunista. Conheciam-nos mal.
Foi curto o intervalo. Em 1988 desbravou-se novo espaço/terreno no Vale de Loures, onde se repetiu a Festa de 1989. A dimensão dos eventos mostrou e demonstrou que a interrupção tinha sido noite de pouca dura e nenhum efeito no ânimo e confiança militante. Mas havia que pôr fim aos sobressaltos anuais com o espaço. Sem o pretenderem, os inimigos da Festa empurraram o PCP para uma solução que nunca, nem nos seus piores prognósticos, julgaram que viria a acontecer: um espaço próprio e com qualidade superlativa.
Na última Festa em Loures, 1989, Álvaro Cunhal anuncia na cerimónia de Abertura, a compra da Quinta da Atalaia, no Seixal, e uma Campanha Nacional de Fundos como o país nunca viu, que veio a ter a participação de muitos milhares de portugueses, comunistas, amigos do PCP, gente sem partido e de outros partidos que não quiseram deixar de “comprar” uns metros quadrados da terra da Atalaia para que a Festa tivesse o espaço que merecia, com a segurança de ser terra comunista aberta a todos os homens e mulheres que a quisessem desfrutar.
Espaço, que na paisagem magnífica  da sua envolvente, a Bacia do Seixal, ficou enriquecido com a compra dos terrenos da Quinta do Cabo, anexos à Atalaia, após outra notável campanha de fundos.  Pensar que tudo ficaria resolvido com este espaço próprio seria não contar com o ódio de estimação e o anticomunismo congénito. Mudaram de táctica e de instrumentos mas não desistiram dos objectivos.
Campanhas contra as autarquias CDU e de outras maiorias partidárias que, numa visão de cidadania, democracia e valores de Abril, se solidarizaram com a Festa (como aliás acontece desde a primeira na FIL), colaborando com equipamentos, serviços, e outros apoios. Aliás, como muitas outras entidades públicas e privadas sempre transparentemente nomeadas para o agradecimento do grande Comício da Festa.
Uma Lei para as contas dos partidos segundo projecto do PSD, onde constam normas especificamente dedicadas à Festa do Avante!. Entre outras manigâncias, estabeleceu um tecto para as receitas das festas partidárias, o que, como bem se entende, só podia atingir a Festa o Avante!, procurando impor por limitação administrativa o número de participantes. Dado não terem nunca esclarecido o que faria o PCP à receita excedentária, então teria de a controlar por redução de entradas. (Não foi só agora, a propósito da Covid, que avançaram projectos contra a Festa na Assembleia da República!).
Mas há outro espaço que persegue a Festa do Avante! em todo os tempos: o espaço mediático. O espaço que nunca existe para a notícia e a informação do notável evento dos comunistas, dos seus espectáculos, dos seus debates culturais e políticos, da sua Bienal de Arte, das suas mensagens políticas, das imagens das assistências maciças aos comícios, da sua feira do livro e encontros de apresentação de livros com os autores. Há jornais que no dia seguinte aos grandes comícios de domingo não conseguem apresentar uma fotografia ou notícia do mesmo.
Mas há espaço que se multiplica nas televisões, rádios e jornais para críticas verrinosas, falsidades e calúnias, focagens distorcidas, parciais, concentradas na imagem e palavra que demonstre o que se quer demonstrar. Amarradas ao faits divers e à anedota. Durante anos, a Festa do Avante! era uma festa de velhinhos… e a “caça mediática” aos idosos presentes justificava a tese. Mesmo que milhares de jovens povoassem todos os espaços…
Houve a notícia de um jornal de referência de uma jornalista de referência (“Público”) que descobriu numa das Festas da Atalaia que os comunistas reduziram o espaço da plateia do palco 25 de Abril, movimentando o enorme palco de betão, fazendo-o avançar, para empolar a imagem do número de participantes no comício… Pode ser que este ano veja o movimento contrário para garantir o «distanciamento social»…
Espaço que nunca falta para a vontade, nunca ocultada, de desfigurar a Cidade Internacional. Em vez de lugar das lutas dos povos pelo bem-estar e progresso dos seus países, de internacionalismo solidário e de paz, um lugar fabricado à imagem e semelhança das suas notícias, imagens e comentários das ofensivas do imperialismo e forças reaccionárias, espezinhando a soberania das nações, violando acordos e pactos internacionais, explorando e saqueando os seus recursos e riquezas, câmaras de eco das centrais de (des)informação e propaganda do capital.
Espaço que agora não falta para semear o pânico e a mentira a propósito da realização da Festa em Setembro. E que já leva uns meses de cantochão.
Na abordagem da Festa do Avante!, os media dominantes não são cegos, são vesgos, não são surdos, são moucos, só ouvem o querem, não são mudos mas têm a língua bífida das serpentes.
As gentes de boa fé, os comunistas e os não comunistas, com dúvidas, oposições e críticas à realização da Festa do Avante! em Setembro, não se esqueçam nem se enganem. Nada é verdadeiramente novo na brutal e mentirosa campanha contra a Festa do Avante!. A não ser o ponto de partida, falso com que justificam as suas invectivas. Nada representa verdadeiras preocupações pela saúde pública, antes a instrumentalização da Covid para vector da renovação dos ataques à Festa.
Não tem hora nem descanso, se dizia da picada do licranço. Bem se pode dizer dessa sanha anticomunista contra a Festa do Avante!. A imagem de uma Festa construída pela militância comunista e de muita outra gente solidária, imagem de um país que se quer de trabalho e sem exploração, de igualdade e justiça social, de fraternidade e solidariedade, de alegria e combate democrático, de patriotismo e internacionalismo, cega a direita. Apagá-la é um desígnio político e de classe jamais esquecido.
Os comunistas têm pela saúde do seu povo e pelo SNS travado duras e históricas lutas. Não são irresponsáveis, aventureiros, ou provocadores com cérebros enfunados por ventos ideológicos. Nada em cuidados e medidas de protecção necessárias deixarão de ser tomados ou faltarão. Com a colaboração da DGS. Como já é patente. E bem ao contrário de muitas outras coisas que vão acontecendo no país.
O autor escreve de acordo com a antiga ortografia.

sábado, 29 de agosto de 2020

VÍDEO - Maquete de uma represa feita com métodos de construção reais é uma lição magistral de engenharia




Olhar como outras pessoas constroem coisas é um exercício fascinante, sobretudo se têm o talento do responsável pelo canal do Youtube Creative Construction. Seu último vídeo mostra a construção de uma represa de uns 40 centímetros e altura, mas erigida com técnicas reais de construção. O projecto começa estendendo cabos de aço entre as duas margens do rio. Depois vai montando a estrutura de base usando mais e mais ferragens em miniatura, e depois vertendo quantidades de cimento.

Ainda sem ser nenhum especialista em engenharia civil, o vídeo é especialmente instrutivo sobre os aspectos básicos da construção moderna. Uma coisa sim, posso garantir, é que uma vez que você começa a ver o vídeo o tempo se congela e fica absolutamente absorto nos detalhes. Ademais tem a satisfação adicional de que ao final funciona exactamente igual uma represa real, com comportas inclusas.

VÍDEO



Artista cria tatuagens 3D surreais com profundidade e definição incríveis




O artista Arlo DiCristina produz pinturas hiperrealistas em uma tela improvável: a pele humana. Com uma incrível atenção aos detalhes e uma imaginação ativa, o artista americano do Colorado cria incríveis retratos que se fundem em outras formas, como cityscapes, barcos, flores, figuras de fantasia. Cada retrato tem a sensação distinta de que foi pintado com um pincel em vez de agulhas, já que a abordagem de Arlo favorece o sombreamento dramático sobre os contornos, dando a impressão que o resultado parece incrivelmente tridimensional.

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Para realizar sua definição artística de alto nível, a inspiração para as tatuagens de Arlo DiCristina vão beber em outros tipos de arte.

- "Eu me inspiro por muitos artistas, fotógrafos e escultores"disse ele à Inked- "Adoro ver as coisas incríveis que as pessoas inventam. A maior satisfação que tenho é criar algo novo, mas sei bem o impacto que a inspiração do trabalho de outros artistas afetou o meu."

Sua miríade de interesses ainda mergulha na pintura a óleo, aerografia e no desenho à base da queima de madeira. Veja na segunda foto, uma gif animada, como a arte de Arlo parece ter a capacidade de pular diretamente da pele.
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Fonte: Arlo DiCristina.

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Trem deslizante: a história dos trens que se dividiam na estação

Em meados do século 19, os engenheiros ferroviários britânicos perceberam que o tempo de viagem poderia ser consideravelmente reduzido se os trens não tivessem que fazer paradas intermediárias para deixar os passageiros. Esta foi uma época em que as ferroviárias eram altamente competitivas e eficiência e pontualidade eram qualidades diferenciais. Então, em vez de parar e descarregar os passageiros, desacoplavam vagões inteiros e os deixavam entrar na estação por conta própria, enquanto o resto do trem continuava sua jornada. Este processo era conhecido como "deslizamento".

Trem deslizante: a história dos trens que se dividiam na estação
origem do trem deslizante sempre foi atribuída a um incidente que supostamente ocorreu nos dias anteriores à entrada em uso geral dos freios contínuos. Um certo oficial ferroviário de alto escalão estava andando de trem quando seu vagão fez uma parada inesperada. AO olhar pela janela, ele ficou surpreso ao descobrir que o resto do trem havia desaparecido deixando o vagão solitário em que ele viajava sozinho na plataforma.

O que aconteceu foi que a corrente de acoplamento quebrou. Felizmente, isso aconteceu no último vagão que continha o compartimento do guarda e estava equipado com freio de mão. Quando o homem viu que o vagão havia se afastado do resto do trem, ele deixou o vagão desamparado entrar no entroncamento e, usando o freio de mão, parou na plataforma mais próxima.

Há muitas casualidades nesta história para torná-la verossímil. É muita casualidade um oficial sozinho andando de trem em um vagão com um freio de mão disponível e a existência conveniente de uma estação para parar.
Trem deslizante: a história dos trens que se dividiam na estação
A verdade é que os vagões deslizantes já existiam há algum tempo antes de serem implementados em trens de passageiros. Inicialmente, eles eram usados ​​em cruzamentos para fins de rebocar um comboio na outra direção. A locomotiva se desprendia e entrava em um desvio, permitindo que os vagões de passageiros girassem livremente para a estação sendo freados por um guarda. A locomotiva então saia do desvio e se fixava na extremidade oposta do trem. Isso economizava tempo de ter que desviar entre linhas diferentes. Ainda mais tempo foi economizado quando essa ideia foi implementada em um trem em movimento.

Os vagões deslizantes foram implementados pela primeira vez na London, Brighton e South Coast Railway em fevereiro de 1858. A Great Western Railway seguiu o exemplo em dezembro de 1858, quando os trens expressos de Paddington para Birmingham começaram a deslizar os vagões em Slough e Banbury.

Teoricamente, não havia limite para o número de vagões que poderiam deslizar e quantas vezes eles poderiam fazer ao longo de uma rota, desde que o comprimento total do comboio estivesse dentro de limites aceitáveis.

Por exemplo, um trem poderia sair de Londres para Glasgow com dez vagões, e fazer uma corrida sem parar, deslizando dois vagões cada em Preston, Warrington e Carlisle, e chegar a Glasgow com apenas quatro. O "Cornish Riviera Express" da Great Western Railway fez algo parecido, destacando partes em Westbury, Taunton e Exeter.
Trem deslizante: a história dos trens que se dividiam na estação
Qualquer vagão comum podia ser convertido em um deslizante, substituindo os acoplamentos regulares por um tipo destacável. A carruagem também era dotada de uma cabine de guarda e tripulada por um guarda cuja responsabilidade era desacoplar o vagão no momento exato e acionar nos freios. O tempo era fundamental.

Se um vagão derrapasse muito cedo, ele podia não ter impulso suficiente para chegar à estação. Se escorregasse tarde demais, ele podia ultrapassar a estação, obrigando o guarda a fazer uma parada abrupta e violenta.

O maquinista da locomotiva também tinha que se certificar de que a velocidade estava certa, caso contrário, a seção destacada podia não ter impulso suficiente para continuar por conta própria sem força motriz.

Também era essencial manter a velocidade depois que os vagões deslizantes se soltassem. Se um trem diminuísse a velocidade, o vagão separado poderia colidir no trem principal por trás. Tal incidente ocorreu em 19 de dezembro de 1935, em Woodford Halse, em Northamptonshire. Depois que o vagão deslizante foi liberado do resto do trem, os freios do trem foram acionados inesperadamente e poucos segundos depois, o vagão bateu na parte de trás dele (foto abaixo).
Trem deslizante: a história dos trens que se dividiam na estação
Os vagões deslizantes causavam alguns inconvenientes para os passageiros. Nos primeiros dias do sistema, o último vagão ficava totalmente isolada do resto do trem, e os passageiros só iam para ali quando a composição de aproximava da estação onde iam descer. Mas quando começaram a deslizar mais de uma carruagem os passageiros eram obrigados a se movimentar dentro do trem conforme a estação que se aproximava.

O sistema fez muito sucesso na Grã-Bretanha e na Irlanda. Em seu auge, a rede ferroviária britânica tinha até 200 vagões deslizantes em funcionamento e mais de uma centena de vagões deslizavam diariamente.
Trem deslizante: a história dos trens que se dividiam na estação
À medida que os trens se tornaram mais rápidos, os vagões deslizantes foram gradualmente eliminados a partir do final dos anos 1920. No início da 2ª Guerra Mundial, os trens deslizantes pararam de operar completamente. Houve, no entanto, um breve renascimento da prática após a guerra. O último deslizamento ocorreu em um serviço da Western Region of British Railways em Bicester North em 10 de setembro de 1960.
Mas o que faziam depois com os vagões que eram deslizados? Pode alguém perguntar. Bem estes vagões eram acoplados em um novo comboio de partidas locais, tanto como vagões normais como deslizantes, se fosse necessário. Ocorria a circunstância de que haviam mais horários em determinados trajetos entre duas ou 3 grandes cidades. As partidas ferroviárias de cidades menores não eram concorridas e costumavam ocorrer no máximo uma vez ao dia, como a nossa antiga composição da RFF chamada "quebra-galho".

Mais comum hoje é o trem divisório. Substancialmente menos dramático e menos aterrorizante, o trem para totalmente em uma estação, desacopla alguns vagões e continua a viagem. Os vagões destacados são acoplados a outra locomotiva e levadas a um ramal para outro destino.

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Um evento da Milícia Kenosha no Facebook pedindo aos participantes que trouxessem armas foi relatado 455 vezes. Moderadores disseram que não violou nenhuma regra.


O CEO Mark Zuckerberg disse que o motivo pelo qual a página da milícia e um evento associado permaneceram online após um tiroteio que matou duas pessoas foi devido a "um erro operacional".
Facebook
Em uma reunião com a empresa toda na quinta-feira, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, disse que uma página da milícia que defende que seguidores tragam armas para um protesto em Kenosha, Wisconsin, permaneceu na plataforma por causa de "um erro operacional". A página e um evento associado inspiraram críticas generalizadas à empresa depois que um suspeito de 17 anos supostamente atirou e matou dois manifestantes na noite de terça-feira.
O evento associado à página Kenosha Guard, no entanto, foi sinalizado para o Facebook pelo menos 455 vezes após sua criação, de acordo com um relatório interno visto pelo BuzzFeed News, e foi liberado por quatro moderadores, todos os quais o consideraram “não violador . ” A página e o evento foram removidos da plataforma na quarta-feira - várias horas após o tiroteio.
"Para colocar esse número em perspectiva, ele representou 66% de todos os relatórios de eventos naquele dia."
“Para colocar esse número em perspectiva, ele representou 66% de todos os relatórios de eventos daquele dia”, escreveu um funcionário do Facebook no “Grupo de Trabalho de Violência e Incitação” interno para ilustrar o número de reclamações que a empresa recebeu sobre o evento.
O BuzzFeed News não pôde verificar o conteúdo da página da milícia ou seu evento associado porque eles foram removidos da plataforma. Uma história anterior do The Verge notou que a página emitiu um “chamado às armas” e hospedou uma série de comentaristas que defendiam a violência em Kenosha após o assassinato policial contra o homem negro de 29 anos Jacob Blake.
Um porta-voz do Facebook não quis comentar.
O relatório interno visto pelo BuzzFeed News revela até que ponto os usuários preocupados do Facebook foram para alertar a empresa sobre um grupo que clamava por violência pública e como a empresa não agiu. “O evento é altamente incomum em retrospecto”, diz o relatório, que observa que o próximo maior evento do dia foi sinalizado 18 vezes pelos usuários em comparação com as 455 vezes do evento da Guarda Kenosha.
Depois que a milícia se reuniu em Kenosha na noite de terça-feira, um jovem de 17 anos com um rifle teria matado dois manifestantes. O Facebook afirmou que o suspeito, cujos perfis no Facebook e Instagram foram retirados após o incidente, não tinha conexão direta com a página ou evento da Guarda Kenosha.

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Durante a reunião geral do Facebook na quinta-feira, Zuckerberg disse que as imagens de Wisconsin eram “dolorosas e realmente desanimadoras”, antes de reconhecer que a empresa cometeu um erro ao não retirar a página da Guarda Kenosha e o evento mais cedo. A página violou as novas regras do Facebook introduzidas na semana passada, que rotulam milícias e grupos QAnon como “Pessoas e Organizações Perigosas” por suas celebrações de violência.
A empresa não pegou a página apesar dos relatos dos usuários, disse Zuckerberg, porque as reclamações foram enviadas a contratantes de moderação de conteúdo que não sabiam "como certas milícias" operam. “Na segunda revisão, com mais sensibilidade, a equipe responsável por organizações perigosas reconheceu que isso violava as políticas e nós a retiramos.”
Durante a conversa, os funcionários do Facebook criticaram Zuckerberg por continuar a permitir a disseminação do ódio na plataforma.
Fornecido ao BuzzFeed News
Um usuário do Facebook recebeu esta resposta depois de tentar denunciar a página do Facebook da Guarda Kenosha, observando que ela não "ia contra um de nossos Padrões da Comunidade específicos".
“Em que ponto assumimos a responsabilidade de permitir que a bile cheia de ódio se espalhe por nossos serviços?” escreveu um funcionário. “Semitismo, conspiração e supremacia branca exalam nossos serviços.”
O relatório interno visto pelo BuzzFeed News lança mais luz sobre o fracasso do Facebook.
“Os organizadores ... defendem que os participantes tragam armas para um evento na descrição do evento”, diz o relatório interno. “Existem vários artigos de notícias sobre o nosso atraso em retirar o evento.”
Um usuário do Facebook que sinalizou a página da Guarda Kenosha “por uma ameaça credível de violência” foi informado de que “isso não vai contra um de nossos Padrões da Comunidade específicos”, de acordo com uma captura de tela enviada ao BuzzFeed News.
Além das quatro análises manuais que determinaram que a página da Guarda Kenosha não era violadora, o relatório do Facebook também observou uma série de análises que “foram tratadas por automação” chegaram à mesma conclusão. Como parte de uma mudança proposta, o funcionário do Facebook que redigiu o relatório disse que a empresa deveria monitorar picos em relatórios de feedback para eventos e "iniciar investigação imediatamente, pois isso provou ser um bom sinal de dano iminente."
O relatório parece reconhecer que o Facebook se atrasou para agir.
“Esta postagem fornece mais detalhes sobre o que aconteceu e as mudanças que estamos fazendo para detectar e investigar eventos semelhantes mais cedo”, escreveu o trabalhador. “Este é um lembrete preocupante da importância do trabalho que fazemos, especialmente durante este período carregado.”


Ryan Mac
Ryan Mac é repórter sênior de tecnologia do BuzzFeed News e mora em San Francisco.
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