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segunda-feira, 22 de junho de 2020

ANICP investe em campanha para promover as conservas portuguesas


A campanha “Vamos conservar o que é nosso” constitui um investimento de mais de 680 mil euros, incluindo todas as iniciativas de comunicação e promoção, sendo financiada pelos Mar2020, Portugal2020 e União Europeia.

A Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP) apresentou esta segunda-feira uma campanha de promoção das conservas portuguesas – uma conferência de imprensa à distância que contou com a presença do ministro do Mar Ricardo Serrão Santos.
Denominada “Vamos conservar o que é nosso”, a campanha tem como propósito sensibilizar o público para os produtos da pesca e da aquicultura sustentáveis, apresentando as conservas enquanto exemplo distintivo de tradição e excelência da indústria da pesca nacional.
A ANICP identificou o momento presente como uma oportunidade para reforçar a promoção das conservas portuguesas de peixe fabricadas em Portugal, tendo em conta a atual valorização dos alimentos em conserva e a forte atividade do setor, o qual exporta anualmente cerca de 70% da produção ao qual correspondem 43 mil toneladas e um valor 226 milhões. Entre as espécies mais exportadas estão em primeiro lugar o atum, seguido da cavala e da sardinha.
A fileira produz atualmente 62 mil toneladas, 30% das quais para o mercado nacional, e é responsável por 3500 postos de trabalho diretos, 90% dos quais ocupados por mulheres.
José Maria Freitas, presidente da ANICP, afirmou que “é necessário diferenciar e valorizar as conservas portuguesas face à concorrência, produtos de baixa qualidade e mais baratos , reposicionar as conservas portuguesas através de uma estratégia de valorização sustentada pela qualidade, a origem, a tradição, a praticidade na confeção, mas também enquanto produto saudável, e, sobretudo, criar um ecossistema de valorização das conservas portuguesas, visando agregar tradição, inovação e competitividade às marcas da indústria conserveira.”
Dos objetivos da campanha constam o aumento da divulgação e notoriedade das conservas de peixe portuguesas, criando condições para que os consumidores façam uma escolha informada e fomentando a preferência dos portugueses pelo consumo de produtos de origem nacional.
A campanha vai ser concretizada de forma integrada nos vários de meios de comunicação, nas redes sociais, mupis, mas também na construção de relações com a imprensa especializada nacional e internacional para potenciar a exposição e mediatização e aumentar a notoriedade dos conserveiros portugueses a nível global.
José Maria Freitas acrescentou que “a realização de uma campanha abrangente e coletiva traz benefícios para toda a indústria, permitindo a presença conjunta das marcas em ações e iniciativas estratégicas e promovendo uma melhor rentabilização dos recursos financeiros, mas também, que as conserveiras beneficiem, individualmente, da exposição e mediatização decorrente das ações que foram pensadas para promover e aumentar a notoriedade do setor conserveiro português”.
A ANICP pretende que a campanha, que agora arranca e que se prolonga até setembro, sirva de argumento para o crescimento e competitividade do tecido económico constituído pelas indústrias de conservas de peixe portuguesas e permita aumentar a produção nacional.  
A campanha “Vamos conservar o que é nosso” constitui um investimento de mais de 680 mil euros, incluindo todas as iniciativas de comunicação e promoção, sendo financiada pelos Mar2020, Portugal2020 e União Europeia.

sol.sapo.pt

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